DA REPORTAGEM LOCAL

Emerson Leandro Pedrosa Antunes, 32, dentista, comprou quatro títulos de capitalização da Valor nos últimos anos. A primeira aquisição aconteceu em 2003. Quando a crise no Banco Santos estourou, no final do ano passado, ele se lembrou de que aquela parcela mensal a ser paga pelo cliente para a Valor saía de sua conta bancária sob o nome de "Santos Recebimento".
"Fui atrás disso porque via que o Santos estava com problemas e queria saber o que era aquilo identificado como "Santos Recebimento" no meu extrato. O corretor disse que nada tinha a ver com o banco e fiquei tranqüilo. Acreditei e agora aguardo que meu resgate saia", afirma ele.
Num título de capitalização, o comprador fecha um contrato em que o objetivo é concorrer a um prêmio. Todo o mês um valor fixo é descontado da conta do cliente, e isso o habilita para o sorteio do prêmio. Se não for sorteado ou se ele desistir da aposta, o valor descontado volta ao bolso do cliente, mas não de forma integral.
Em junho, a Valor gastou R$ 7,8 milhões com o pagamento de resgates. (AM)

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