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Denúncia pode ter levado médica à morte
THIAGO GUIMARÃES
DA AGÊNCIA FOLHA
A Polícia Federal e o Ministério Público Federal
investigam se o assassinato da médica perita do
INSS Maria Cristina Souza da Silva teve participação de funcionários do
próprio instituto.
Delegada da ANMP (Associação Nacional dos Médicos Peritos da Previdência Social) e chefe da Gerência de Benefícios do
INSS na cidade mineira,
Silva foi morta com três tiros na manhã de quarta-feira, quando saía de casa
para ir ao trabalho.
Segundo o delegado Rui
Antônio da Silva, a principal linha de apuração é
que o crime tenha relação
com a atividade profissional de Silva. A procuradora
Miriam Lima diz ter "absoluta certeza" de que ela
morreu por conta disso.
O delegado afirmou que
essa linha de investigação
pode ser desmembrada
em duas hipóteses: retaliação de segurados que tiveram benefícios negados
pela médica, ou "queima
de arquivo", com a participação de servidores do
próprio INSS envolvidos
em fraudes.
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