São Paulo, domingo, 15 de outubro de 2000

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Produtividade ainda divide os economistas

DA REPORTAGEM LOCAL


"Você pode ver computadores em todos os lugares, menos nas estatísticas de produtividade." Com esta frase o economista Robert Solow sintetizou, em 1987, o debate em que se empenhariam os economistas americanos durante muitos anos.
Solow referia-se ao chamado "paradoxo da produtividade", que pode ser explicado assim: computadores e novas tecnologias se espalharam por toda a economia norte-americana, mas a produtividade não aumentou.
De fato, as taxas anuais de aumento de produtividade nos EUA no período 1972-1995 foram de 1,04%, bem menores que os 1,86% dos 50 anos anteriores. O crescimento observado a partir de 1995 parecia resolver o paradoxo: a larga utilização de computadores começou a surtir efeitos com certo atraso. As conclusões do professor Robert Gordon (ver texto nesta página) indicam, no entanto, que falta muito para que os economistas cheguem a um consenso sobre o que está acontecendo na economia dos EUA.


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