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Produtividade ainda divide os economistas
DA REPORTAGEM LOCAL
"Você pode ver computadores
em todos os lugares, menos nas
estatísticas de produtividade."
Com esta frase o economista Robert Solow sintetizou, em 1987, o
debate em que se empenhariam
os economistas americanos durante muitos anos.
Solow referia-se ao chamado
"paradoxo da produtividade",
que pode ser explicado assim:
computadores e novas tecnologias se espalharam por toda a economia norte-americana, mas a
produtividade não aumentou.
De fato, as taxas anuais de aumento de produtividade nos EUA
no período 1972-1995 foram de
1,04%, bem menores que os 1,86%
dos 50 anos anteriores. O crescimento observado a partir de 1995
parecia resolver o paradoxo: a larga utilização de computadores
começou a surtir efeitos com certo atraso. As conclusões do professor Robert Gordon (ver texto
nesta página) indicam, no entanto, que falta muito para que os
economistas cheguem a um consenso sobre o que está acontecendo na economia dos EUA.
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