São Paulo, quarta-feira, 15 de novembro de 2006

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Outro lado

Acusados negam ter feito remessas ilegais de dólares

Suspeitos em investigação da Polícia Federal afirmam não haver irregularidades

DA REPORTAGEM LOCAL

A Casas Bahia afirmou, por meio de sua assessoria de comunicação, que as informações relativas a supostas remessas ilegais de dólares atribuídas à rede varejista não procedem.
A reportagem da Folha não conseguiu localizar ontem Roger Clement Haber e Myriam Haber, que aparecem como titulares da conta aberta pela Agata no MTB Bank, nem seus advogados.
O marqueteiro João Santana não foi localizado ontem para comentar as supostas remessas que teria feito. Um assessor dele, que não quis se identificar, informou que Santana estava descansando em Buenos Aires e que não havia meios de localizá-lo. Segundo o assessor, o marqueteiro nunca teve contas no exterior e as informações sobre as supostas remessas feitas por doleiros "são notícia velha". De acordo com o assessor de Santana, ele não contratou advogado nem é alvo de inquérito da PF ou de ação judicial.
Para o assessor, a operação da Polícia Federal em torno dos doleiros da Agata seria uma tentativa de ofuscar o "brilhante trabalho" do marqueteiro na reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O advogado do publicitário Duda Mendonça, Tales Castelo Branco, já havia dito à Folha que não comentaria as remessas que seu próprio cliente revelou à CPI dos Correios por considerar que o foro adequado para a questão é o Supremo Tribunal Federal. Duda é réu numa ação que tramita nesse tribunal.
Adilson Laranjeira, assessor de Paulo Maluf, disse que ele não tem contas no exterior nem fez remessas ilegais.


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