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Outro lado
Acusados negam ter feito remessas ilegais de dólares
Suspeitos em investigação da Polícia Federal afirmam não haver irregularidades
DA REPORTAGEM LOCAL
A Casas Bahia afirmou, por
meio de sua assessoria de comunicação, que as informações
relativas a supostas remessas
ilegais de dólares atribuídas à
rede varejista não procedem.
A reportagem da Folha não
conseguiu localizar ontem Roger Clement Haber e Myriam
Haber, que aparecem como titulares da conta aberta pela
Agata no MTB Bank, nem seus
advogados.
O marqueteiro João Santana
não foi localizado ontem para
comentar as supostas remessas
que teria feito. Um assessor dele, que não quis se identificar,
informou que Santana estava
descansando em Buenos Aires
e que não havia meios de localizá-lo. Segundo o assessor, o
marqueteiro nunca teve contas
no exterior e as informações
sobre as supostas remessas feitas por doleiros "são notícia velha". De acordo com o assessor
de Santana, ele não contratou
advogado nem é alvo de inquérito da PF ou de ação judicial.
Para o assessor, a operação
da Polícia Federal em torno
dos doleiros da Agata seria uma
tentativa de ofuscar o "brilhante trabalho" do marqueteiro na
reeleição do presidente Luiz
Inácio Lula da Silva.
O advogado do publicitário
Duda Mendonça, Tales Castelo
Branco, já havia dito à Folha
que não comentaria as remessas que seu próprio cliente revelou à CPI dos Correios por
considerar que o foro adequado para a questão é o Supremo
Tribunal Federal. Duda é réu
numa ação que tramita nesse
tribunal.
Adilson Laranjeira, assessor
de Paulo Maluf, disse que ele
não tem contas no exterior
nem fez remessas ilegais.
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