São Paulo, domingo, 15 de dezembro de 2002

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OUTRO LADO

Empresas negam que façam acordo diferenciado

DA REPORTAGEM LOCAL

A Telefônica nega que trabalhe com acordos diferenciados nos seus contratos de compartilhamento de infra-estrutura. Segundo sua assessoria, a empresa utiliza um contrato padrão e oferece tratamento isonômico às operadoras que a procuram para firmar contratos de compartilhamento.
O diretor de projetos empresariais da Telemar, João de Deus, nega as afirmações da Embratel de que sua operadora se recusou a firmar um contrato de compartilhamento de infra-estrutura.
Segundo ele, não se pode dizer que a Telemar e a Embratel não tenham fechado um contrato. "Estamos desenvolvendo desde 2001 um projeto nesse sentido. No momento, temos feito contatos com a Embratel para firmam um acordo."
O executivo afirma que uma reunião entre representantes da Telemar e da Embratel sobre compartilhamento foi realizada recentemente.
O executivo afirma, porém, que os contratos levam em conta preços baseados nos custos de manutenção da sua rede. Ele afirma que a situação atual da Telemar é bem diferente de um ano atrás.
"Agora temos autorização da Anatel para fazermos ligações para fora da nossa região e para o exterior, assim como operar de fora dos 16 Estados onde recebemos nossa concessão original", afirma.
Para o executivo, sanções da Anatel contra a Telemar não se aplicam devido ao fato de não existir até agora um acordo de compartilhamento com a Embratel. "A multa e a cassação de concessão não se aplicam para a Telemar."
Ele não deixa de soltar algumas farpas contra a Embratel. "Há operadoras que só sabem reclamar. O custo para compartilhamento exige investimentos de nossa parte."
Segundo de Deus, o acordo existente entre a Telemar e a Vésper não pode ser considerado um compartilhamento de infra-estrutura. "É mais do que isso. Estamos fornecendo serviços em conjunto." A Anatel não se manifestou sobre o assunto. (LV)


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