São Paulo, sábado, 15 de dezembro de 2007

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Apex aumenta orçamento para R$ 420 milhões

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A Apex (Agência de Promoção de Exportações e Investimentos) prepara medidas para aumentar a participação do Brasil no mercado internacional em 2008. O orçamento da entidade vai passar de R$ 330 milhões para R$ 420 milhões, e as regiões que deverão receber as maiores atenções, segundo Alexandre Teixeira, presidente da agência, são Estados Unidos, China, América Latina e Oriente Médio.
A estratégia para o próximo ano é aproximar principalmente o mercado latino-americano do Brasil. Nesta semana, a Apex já fez uma reunião com representantes de todas as agências de promoção de exportações da América Latina e Caribe, no Rio de Janeiro. "A região é o segundo mercado que mais cresce, depois da Ásia, e empresas da China estão ganhando espaço aqui. Ou seja, estamos perdendo competição do lado de casa", diz.
De acordo com ele, a intenção do encontro é de intensificar as trocas regionais entre países, como no setor têxtil, em que a Colômbia já possui um mercado atrativo. "A empresa brasileira precisa ver que exportar para o país vizinho é muito mais acessível do que ir para a Europa", afirmou.
Para ele, um dos melhores meios de promover o Brasil é a participação em peso de marcas e nomes brasileiros em feiras internacionais. "Quando vamos a um evento, nosso topo é ter 250 empresas, enquanto a China vai com 800 companhias."
Com a meta de fortalecer a presença do Brasil no exterior, Teixeira explica que a Apex já mudou seu sistema de classificação de empresas, e criou grandes grupos setoriais, divididos em moda, casa e construção, entretenimento, tecnologia, saúde e alimentação, para facilitar a divulgação. "Vamos também aprimorar nossos centros de negócios, com a criação de mais um na China."
O executivo afirma que os exportadores precisam entrar de forma mais profissionalizada no mercado exterior e que a agência vai ajudar nesse sentido, com mais pesquisas de mercado. "Muitas empresas ainda trabalham na base do "achômetro", mas a Apex quer ajudar no entendimento da dinâmica de outras regiões e como devem ser feitas negociações em cada país."
(MARINA FALEIROS)

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