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Apex aumenta orçamento para R$ 420 milhões
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A Apex (Agência de Promoção de Exportações e Investimentos) prepara medidas para aumentar a participação do Brasil no mercado
internacional em 2008. O orçamento da entidade vai passar de R$ 330 milhões para
R$ 420 milhões, e as regiões
que deverão receber as maiores atenções, segundo Alexandre Teixeira, presidente
da agência, são Estados Unidos, China, América Latina e
Oriente Médio.
A estratégia para o próximo ano é aproximar principalmente o mercado latino-americano do Brasil. Nesta
semana, a Apex já fez uma
reunião com representantes
de todas as agências de promoção de exportações da
América Latina e Caribe, no
Rio de Janeiro. "A região é o
segundo mercado que mais
cresce, depois da Ásia, e empresas da China estão ganhando espaço aqui. Ou seja,
estamos perdendo competição do lado de casa", diz.
De acordo com ele, a intenção do encontro é de intensificar as trocas regionais entre países, como no setor têxtil, em que a Colômbia já possui um mercado atrativo. "A
empresa brasileira precisa
ver que exportar para o país
vizinho é muito mais acessível do que ir para a Europa",
afirmou.
Para ele, um dos melhores
meios de promover o Brasil é
a participação em peso de
marcas e nomes brasileiros
em feiras internacionais.
"Quando vamos a um evento,
nosso topo é ter 250 empresas, enquanto a China vai
com 800 companhias."
Com a meta de fortalecer a
presença do Brasil no exterior, Teixeira explica que a
Apex já mudou seu sistema
de classificação de empresas,
e criou grandes grupos setoriais, divididos em moda, casa e construção, entretenimento, tecnologia, saúde e
alimentação, para facilitar a
divulgação. "Vamos também
aprimorar nossos centros de
negócios, com a criação de
mais um na China."
O executivo afirma que os
exportadores precisam entrar de forma mais profissionalizada no mercado exterior e que a agência vai ajudar nesse sentido, com mais
pesquisas de mercado. "Muitas empresas ainda trabalham na base do "achômetro",
mas a Apex quer ajudar no
entendimento da dinâmica
de outras regiões e como devem ser feitas negociações
em cada país."
(MARINA FALEIROS)
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