DO "AGORA"
DA FOLHA ONLINE

Cerca de 90 mil produtos sem nota fiscal foram apreendidos ontem no shopping 25 de Março, do empresário Law Kin Chong.
O Grupo de Proteção à Marca entrou com uma ação na 42º Vara Cível da capital contra os comerciantes do shopping, que fica no Brás (região central de SP), e obteve autorização judicial para apreender roupas, relógios, óculos, bolsas e tênis falsificados das marcas Nike, Levi's, Chanel, Dior e Louis Vuitton.
Os produtos foram apreendidos em 200 das 600 lojas do shopping e lotaram quatro caminhões. A Justiça determinou multa diária de R$ 5.000 se as lojas voltarem a vender esses produtos.
"Ficamos surpresos com a quantidade de mercadoria. Não esperávamos encontrar tantos produtos", diz o advogado Newton Vieira Junior, que representa as marcas.
O advogado Alexandre da Silva Sartori, que representa os lojistas, afirmou que a pirataria nos produtos apreendidos não está comprovada. "Você sabe dizer apenas olhando se um produto é pirata? Eu não, apenas a perícia poderá comprovar."
O empresário chinês naturalizado brasileiro Law Kin Chong foi preso pela PF (Polícia Federal) no dia 14 de novembro, suspeito de contrabando e descaminho.
Ele e a mulher, Miriam Law, são apontados pela PF como ex-chefes de uma organização criminosa que praticaria crimes como contrabando, descaminho, falsificação de mercadorias e lavagem de dinheiro por meio da administração de shoppings populares, como o Shopping 25 de Março, onde ocorreu a operação de ontem.


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