São Paulo, terça-feira, 16 de janeiro de 2007

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Vaivém das commodities

@ - kdomingue@folhasp.com.br

O QUE SAI
As exportações brasileiras de milho totalizaram 3,92 milhões de toneladas no ano passado, o terceiro maior volume já vendido pelo Brasil, informa a Secex (Secretaria de Comércio Exterior). Em dezembro de 2006, as vendas externas representaram 302,28 mil toneladas.

O QUE ENTRA
Já no acumulado do ano passado, o Brasil importou 956,04 mil toneladas, o maior volume adquirido desde 2000. Só no mês de dezembro, o país importou um volume de 164,73 mil toneladas de milho.

PREÇO
De acordo com a consultoria Céleres, o país também alcançou o maior preço médio de sua história. O milho brasileiro foi exportado a um preço médio anual de US$ 117,24 por tonelada, o que representa um aumento de 21,5% em relação ao valor médio obtido no ano passado.

RECORDE
O mercado futuro de milho da BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros) bateu recorde histórico de volume ontem. Foram negociados 2.229 contratos do produto. A marca anterior, de 2.119 contratos, havia sido registrada no dia 10 de março do ano passado.

SEM CAFÉ
O mercado mundial de café poderá enfrentar um déficit de 11 milhões de sacas ou de 1,45 bilhão de libras-peso em 2008, informa a Bloomberg. Os países produtores do grão podem ser incapazes de cobrir a lacuna deixada pelos cortes produtivos registrados pelo Brasil, que é o maior produtor mundial da commodity, de acordo com a Organização Internacional do Café.

LONGA VIDA
O setor de café começa a dar adeus à sacaria de juta. Todos os 29 lotes de café do leilão internacional do "Cup of Excellence" da BSCA (Associação Brasileira de Cafés Especiais) -que ocorre hoje a partir das 11h, via internet- estarão acondicionados em embalagens de plástico metalizado, a vácuo, e em caixas de papelão "pentabox". O novo material mantém intactas as características e a qualidade dos grãos verdes por dois anos.

CARNE BRASILEIRA
O governo angolano informou ao Ministério da Agricultura a suspensão do embargo às carnes brasileiras. A restrição havia sido imposta em 27 de outubro de 2005 devido à ocorrência de febre aftosa no Estado de Mato Grosso do Sul. A Colômbia também suspendeu as restrições comerciais às carnes bovinas, bubalinas, suínas, caprinas e ovinas provenientes dos Estados de Mato Grosso do Sul e do Paraná.


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