da Reportagem Local

O vice-presidente da General Motors do Brasil, André Beer, disse que as mudanças no câmbio ocorridas nos últimos dias pegaram a empresa "de surpresa".
"Nossos planos se baseavam no fato de que não haveria uma máxi, que foi o que acabou acontecendo na realidade", declarou.
Para o executivo, embora seja preocupante a desvalorização, é preciso ter equilíbrio e postura racional neste momento. "É preciso esperar para ver em que patamar a moeda vai se equilibrar", afirmou.
O vice-presidente da GM disse que a empresa está fazendo uma avaliação "completa" do impacto das medidas sobre o setor e já adiantou que deve ocorrer aumento imediato de custo nos carros importados e nas matérias-primas e componentes importados usados nos carros produzidos no Brasil.
"Um problema sério é o Mercosul", afirmou Beer. "Será necessário rever algumas regras, porque a indústria brasileira ficará muito mais competitiva do que a argentina. Talvez seja preciso implantar um equilíbrio entre importações e exportações entre os dois países."
Beer disse que, no curto prazo, não haverá mudanças na produção da GM. "Vamos manter ritmo reduzido em janeiro e fevereiro."



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