DA REPORTAGEM LOCAL

Os participantes da seção ""Dicas" decidiram manter inalteradas suas carteiras de ações, após uma semana marcada por intensa volatilidade na Bovespa.
As declarações do presidente do Fed (o BC dos EUA), Alan Greenspan, levaram a Bolsa paulista a registrar na quarta-feira passada a segunda maior alta do ano (4,68%). Parte desse ganho foi devolvida na sexta, quando a Bolsa caiu 2,31%, com a acusação de envolvimento de um assessor do governo em corrupção.
Para os analistas, os desdobramentos das denúncias envolvendo o ex-assessor Waldomiro Diniz podem ser elemento de turbulência. ""Esperamos um viés neutro para a semana, mas é inegável que o mercado estará atento a eventuais novidades no campo político", diz Fábio Watanabe, economista do banco Fibra.
Não bastasse, existe a expectativa em torno da reunião do Copom, entre amanhã e quarta, embora sejam raros os que se arrisquem a apostar em corte de juros. Em tese, quanto menores os juros, maiores as perspectivas de os investidores migrarem da renda fixa para o mercado de ações.
Álvaro Bandeira, da corretora Ágora Senior, prefere apostar em um bom desenvolvimento do mercado acionário ao longo do ano, a partir de uma recuperação da economia global e brasileira.



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