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ELETRICIDADE 2
Preço da energia a curto prazo volta a subir após 3 semanas
VERENA FORNETTI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Mesmo com a recuperação
dos níveis dos reservatórios
das hidrelétricas, o valor da
energia negociada a curto
prazo subiu 31% ontem, após
três semanas de queda.
O valor, chamado de PLD
(Preço de Liquidação das Diferenças), fechou em R$
163,45 o megawatt-hora no
Sudeste e no Centro-Oeste,
ante o valor anterior de R$
124,75. O preço atinge grandes consumidores que deixam parte da energia de que
precisam sem contrato de
longo prazo. Segundo estimativa do mercado, 10% da
demanda está nessas condições. No ano passado, comprar a curto prazo era mais
vantajoso: o preço era de R$
17,59 nesse mesmo período.
A Abrace, associação que
reúne os grandes consumidores, diz que o mercado está
numa "montanha-russa",
pois a grande variação do
preço causa indefinição e
prejudica a indústria.
Aldo Albanese, coordenador da Comissão de Energia
da Abal (Associação Brasileira do Alumínio), afirma que o
preço para a energia de curto
prazo não é competitivo. Para as indústrias de alumínio,
o preço da energia elétrica
representa 30% do custo do
alumínio primário.
Segundo a CCEE (Câmara
de Comercialização de Energia Elétrica), que define o
preço, o aumento de preço
feito ontem foi pequeno e se
explica pela diminuição no
volume das chuvas.
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