São Paulo, sábado, 16 de fevereiro de 2008

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ELETRICIDADE 2

Preço da energia a curto prazo volta a subir após 3 semanas

VERENA FORNETTI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Mesmo com a recuperação dos níveis dos reservatórios das hidrelétricas, o valor da energia negociada a curto prazo subiu 31% ontem, após três semanas de queda.
O valor, chamado de PLD (Preço de Liquidação das Diferenças), fechou em R$ 163,45 o megawatt-hora no Sudeste e no Centro-Oeste, ante o valor anterior de R$ 124,75. O preço atinge grandes consumidores que deixam parte da energia de que precisam sem contrato de longo prazo. Segundo estimativa do mercado, 10% da demanda está nessas condições. No ano passado, comprar a curto prazo era mais vantajoso: o preço era de R$ 17,59 nesse mesmo período.
A Abrace, associação que reúne os grandes consumidores, diz que o mercado está numa "montanha-russa", pois a grande variação do preço causa indefinição e prejudica a indústria.
Aldo Albanese, coordenador da Comissão de Energia da Abal (Associação Brasileira do Alumínio), afirma que o preço para a energia de curto prazo não é competitivo. Para as indústrias de alumínio, o preço da energia elétrica representa 30% do custo do alumínio primário.
Segundo a CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica), que define o preço, o aumento de preço feito ontem foi pequeno e se explica pela diminuição no volume das chuvas.


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