São Paulo, sábado, 16 de fevereiro de 2008

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Citigroup suspende saída de investidor de fundo de hedge de US$ 500 milhões

DA REUTERS

O Citigroup suspendeu saques de investidores de um fundo de hedge de US$ 500 milhões para dar uma chance ao fundo para "se estabilizar", segundo o banco norte-americano.
O fundo CSO Partners, baseado em Londres, enfrentava resgates de recursos de investidores após desvalorização de 10% em novembro, o que levou seu administrador, John Pickett, a renunciar, disse o porta-voz do Citi, Jon Diat.
O fundo registra alta de 27% desde sua criação, em agosto de 2004, até 31 de dezembro do ano passado.
"Nós suspendemos temporariamente os resgates de todas as ações do CSO para estabilizar o fundo e dar tempo para atender suas necessidades de financiamento para cumprir obrigações antecipadas", disse Diat em um comunicado.
Não é incomum gerentes de fundos de hedge suspenderem resgates de fundos que passam por estresse. Documentos de investimentos geralmente dão ao gerente o direito de colocar travas temporárias que evitam a saída de investidores. Isso é feito para que os administradores não tenham que liquidar ativos sob a pressão de investidores que querem sacar seus recursos.

Prejuízo
Os bancos mundiais "continuam sob risco" de ter de realizar até US$ 203 bilhões em novas baixas contábeis, em grande medida porque a crise dos seguros de bônus pode se agravar, disse o banco suíço UBS.
O UBS foi um dos mais prejudicados pela crise no mercado de crédito imobiliário "subprime" (para pessoas com histórico ruim de pagamento) e registrou baixa contábil de US$ 18 bilhões no ano passado.
Para este ano, o Citigroup estima que o rival europeu terá baixas que podem chegar a US$ 20 bilhões.


Texto Anterior: Para Greenspan, EUA estão à beira da recessão
Próximo Texto: Crise nos EUA: Execução hipotecária bate recorde em janeiro, diz financeira
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.