São Paulo, sábado, 16 de fevereiro de 2008

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Superávit comercial chinês cresce 23%

DA REDAÇÃO

O superávit comercial da China avançou 22,7% em janeiro, chegando a US$ 19,5 bilhões e superando a estimativa de economistas. O crescimento aumentou as esperanças que a economia chinesa possa compensar uma parte da desaceleração que deve ser registradas pelas dos países desenvolvidos.
As vendas da China ao exterior cresceram ao ritmo mais acelerado em seis meses, num momento em que o aumento das tarifas de exportação e a valorização do yuan não foram capazes de prejudicar a demanda. O diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional, o francês Dominique Strauss-Kahn, reafirmou ontem a previsão de que a economia do país crescerá 10% neste ano.
As exportações chinesas subiram 26,7% ante janeiro de 2007, passando a US$ 109,7 bilhões. As importações avançaram 27,6%, na maior alta em quase dois anos, passando a US$ 90,2 bilhões.
"A demanda mundial está se sustentando de forma razoavelmente boa", disse David Cohen, economista da Action Economics de Cingapura. "O impulso de crescimento proporcionado pela economia da China é suficiente para equilibrar qualquer coisa que possa estar acontecendo nos Estados Unidos."
A China e os Estados Unidos foram os maiores contribuintes para o crescimento da economia mundial no ano passado.
As importações chinesas de minério de ferro bateram recorde no mês passado, quando chegaram a 36,8 milhões de toneladas, ante 34,2 milhões de toneladas em dezembro.
O recorde acontece em um momento que as empresas chinesas enfrentam duras negociações com os produtores de Austrália e Brasil (a Vale é a maior produtora de minério de ferro) para chegar a um acordo sobre a cotação do produto para este ano.
Mas analistas dizem que esse número deve cair, já que grande parte do material que chegou na China no mês passado foi enviada em novembro.


Com a Reuters

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