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Superávit comercial chinês cresce 23%
DA REDAÇÃO
O superávit comercial da
China avançou 22,7% em janeiro, chegando a US$ 19,5 bilhões
e superando a estimativa de
economistas. O crescimento
aumentou as esperanças que a
economia chinesa possa compensar uma parte da desaceleração que deve ser registradas
pelas dos países desenvolvidos.
As vendas da China ao exterior cresceram ao ritmo mais
acelerado em seis meses, num
momento em que o aumento
das tarifas de exportação e a valorização do yuan não foram
capazes de prejudicar a demanda. O diretor-gerente do Fundo
Monetário Internacional, o
francês Dominique Strauss-Kahn, reafirmou ontem a previsão de que a economia do país
crescerá 10% neste ano.
As exportações chinesas subiram 26,7% ante janeiro de
2007, passando a US$ 109,7 bilhões. As importações avançaram 27,6%, na maior alta em
quase dois anos, passando a
US$ 90,2 bilhões.
"A demanda mundial está se
sustentando de forma razoavelmente boa", disse David Cohen, economista da Action
Economics de Cingapura. "O
impulso de crescimento proporcionado pela economia da
China é suficiente para equilibrar qualquer coisa que possa
estar acontecendo nos Estados
Unidos."
A China e os Estados Unidos
foram os maiores contribuintes para o crescimento da economia mundial no ano passado.
As importações chinesas de
minério de ferro bateram recorde no mês passado, quando
chegaram a 36,8 milhões de toneladas, ante 34,2 milhões de
toneladas em dezembro.
O recorde acontece em um
momento que as empresas chinesas enfrentam duras negociações com os produtores de
Austrália e Brasil (a Vale é a
maior produtora de minério de
ferro) para chegar a um acordo
sobre a cotação do produto para este ano.
Mas analistas dizem que esse
número deve cair, já que grande parte do material que chegou na China no mês passado
foi enviada em novembro.
Com a Reuters
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