GITÂNIO FORTES
DA REDAÇÃO

O JBS-Friboi anunciou ontem prejuízo líquido de R$ 6,6 milhões no primeiro trimestre. O resultado reflete a valorização de 7% do real ante o dólar. Pesou a diminuição de receita no Brasil, pela crise com a União Européia e pelo aumento do custo de aquisição de gado. Na Argentina, as perdas vieram da restrição às exportações.
Se o governo argentino não liberar os embarques de cortes industrializados, suspensos desde março, o JBS-Friboi deve concentrar essa linha no Brasil a partir de segunda-feira. Na Argentina, ficará apenas o processamento de carne "in natura", voltada ao mercado local.
Com relação à operação brasileira, o presidente do JBS, Joesley Batista, disse que a arroba de US$ 20 pertence ao passado. Em abril, o boi do país superou US$ 45, abaixo do mercado americano e um pouco acima do preço na Austrália. Na Argentina, seguiu perto de US$ 25.
No primeiro trimestre de 2007, o JBS-Friboi obteve lucro líquido de R$ 10,6 milhões. Naquela época, quando as operações se restringiam ao Mercosul, a receita líquida bateu em R$ 1,086 bilhão. De janeiro a março deste ano, chegou a R$ 5,859 bilhões, alta de 439,4% com a inclusão de unidades da Swift nos EUA e na Austrália, adquiridas há um ano.
Com a meta de agregar valor à matéria-prima no mercado brasileiro, o diretor de inovações, Antonio Zambelli, apresentou a linha "Swift Moments", de sopas prontas.


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