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PREVIDÊNCIA
SP e Rio iniciam serviço
INSS fará mutirão para pôr atendimento em dia
CLAUDIA ROLLI
DA REPORTAGEM LOCAL
O Ministério da Previdência vai
montar uma força-tarefa para reduzir os cerca de 800 mil benefícios represados no país e diminuir as filas nos postos do INSS
(Instituto Nacional do Seguro Social). A meta é regularizar o atendimento, afetado pela greve de 46
dias dos servidores do instituto,
entre três e quatro meses.
O governo deve gastar R$ 10 milhões com o pagamento de horas
extras, diárias de hospedagem e
transporte para os funcionários
envolvidos no "mutirão" em São
Paulo e no Rio, segundo anunciou
ontem em São Paulo o ministro
da Previdência, Amir Lando.
Também serão pagos prêmios de
produtividade para incentivar os
servidores a aumentar o número
de processos analisados. O valor
do prêmio não foi divulgado.
O trabalho da força-tarefa começa ainda nesta semana em São
Paulo e no Rio porque os dois Estados respondem juntos por quase metade do volume de processos represados. Em São Paulo, onde 323 mil pedidos de benefícios
estão parados, os postos de Santo
Amaro e Vila Mariana serão os
primeiros a ter reforço extra de 60
servidores. "Aqueles que não trabalharão durante a greve, entre
8.000 e 10 mil, vão repor as horas
paradas, como prevê o acordo
que pôs fim à paralisação, para
agilizar o atendimento", diz.
O ministro também anunciou
que uma reunião amanhã em
Brasília com os ministros Antonio Palocci Filho (Fazenda) e José
Dirceu (Casa Civil) vai discutir
fontes de receita para pagar o
acordo de revisão de aposentadorias que têm direito à correção da
URV -cerca de 1,8 milhão. O governo prevê que R$ 3 bilhões serão necessários para iniciar o pagamento em 2005.
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