São Paulo, sábado, 16 de junho de 2007

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RACIONAMENTO

Argentina implanta redução de uso de energia na indústria

DA REDAÇÃO

Um dia depois do corte na distribuição de gás natural para a indústria por duas distribuidoras, o governo argentino estabeleceu que as empresas deverão reduzir em 1.200 MW (megawatts) o seu consumo de eletricidade, disse o jornal "La Nación".
O maior corte anterior aconteceu há duas semanas, quando o governo solicitou que a indústria diminuísse seu consumo em 800 MW.
A medida foi estendida para o fornecimento de GNV (Gás Natural Veicular) para os postos de Buenos Aires, região metropolitana e parte do interior e deve continuar pelo menos até segunda.
Com a queda da temperatura no país nos últimos dias, o consumo de energia vem batendo recordes e eleva o temor de um apagão.
Na noite de quinta-feira, o consumo de eletricidade chegou a 18.319 megawatts -a sua maior marca histórica. "Esse é o pior dia da crise", afirmou uma fonte do mercado ao "La Nación".
Para garantir o fornecimento para os clientes residenciais, as duas maiores distribuidoras de gás natural da Argentina, a MetroGas e a Gas Natural BAN, cortaram a distribuição à indústria.
"O fornecimento para clientes industriais será cortado se as temperaturas se mantiverem baixas e o consumo doméstico permanecer alto", disse à Bloomberg Betina Llapur, diretora da Gas Natural.
Os cortes no fornecimento de energia ameaçam interromper mais de quatro anos de um crescimento econômico superior a 8% na Argentina, alimentado pelas exportações de commodities e de produtos industriais.

Aumento
O governo argentino anunciou, por meio de resolução, proposta de aumento nos preços do GNV para as produtoras do gás, entre elas a Petrobras. Caso não aceitem a oferta, o governo disse que a decisão será imposta.


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