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ANP garante espaço para nacionais
ELVIRA LOBATO
da Sucursal do Rio
O edital de licitação para exploração de gás e petróleo confeccionado pela ANP (Agência Nacional
de Petróleo) foi um avanço em relação ao da privatização da Telebrás, por garantir espaço para os
fornecedores nacionais de equipamentos.
A ANP adotou um sistema de
pontuação que dá 15% para os candidatos que se comprometem a adquirir, na fase de exploração, até
50% dos bens e serviços de fornecedores brasileiros. Na fase de produção, o índice sobe para 70%.
Na privatização das telefônicas, o
governo adotou uma regra menos
incisiva, e o resultado tem sido
uma série de conflitos entre as telefônicas e seus fornecedores.
O edital de privatização das teles
não foi elaborado pela Anatel
(Agência Nacional de Telecomunicações), mas pelo Ministério das
Comunicações, juntamente com o
BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), e foi omisso em relação à política para a compra de equipamentos no país.
Limitou-se à regra estabelecida
pela cláusula 15.8 do contrato de
concessão assinado entre a Anatel
e as telefônicas em junho de 98, um
mês antes da privatização.
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