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País já recebeu US$ 47 bi
das agências internacionais
O México foi palco de uma
grave crise em 94 e recebeu, em
95, um empréstimo financeiro
no valor de US$ 47,7 bilhões
(US$ 17,7 bilhões do FMI, US$
20 bilhões dos EUA e US$ 10 bilhões de outros países).
Em dezembro de 94, o país
passou a registrar saída maciça
de investimentos de curto prazo, que chegou a ser de US$ 8 bilhões em uma única semana.
Os capitais deixavam o país
em busca de melhores retornos
nos EUA, que vinham aumentando suas taxas de juros desde
fevereiro de 94. Nesse ano, a taxa
de juros básica da economia
norte-americana passou de 3%
para 5,5%.
A instabilidade política no
México -provocada pelo assassinato do candidato presidencial, Luis Colosio, em março- também contribuiu para a
saída de capitais do país. O peso
mexicano foi desvalorizado em
50% na época.
Numa reação em cadeia, conhecida como "efeito tequila", a
crise cambial mexicana derrubou as Bolsas de Valores dos
principais países emergentes.
Em 95, sob o efeito dessa crise,
a economia brasileira teve retração de 2,2% no segundo trimestre e mais 2,4% no terceiro.
A recuperação da economia
mexicana só veio em 96, quando
o país registrou crescimento de
5,2%. No ano passado, a economia mexicana cresceu 4,8%.
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