ADRIANA MATTOS
DA REPORTAGEM LOCAL

A ação agressiva das lojas durante os últimos meses, para tentar cortar o volume de mercadorias encalhadas, fez reduzir em apenas 5% o estoque do comércio em São Paulo.
Os dados são da Fecomercio SP, entidade que representa o setor em São Paulo. Economistas acreditam que ainda serão necessários novos ajustes nesse patamar de estoques, principalmente se a demanda continuar retraída.
No varejo de alimentos e remédios, a redução foi ainda menor: 2,17% no último trimestre em relação a igual período do ano passado -abril, maio e junho. Isso ocorre porque esse segmento já tem um estoque pequeno. O setor de construção foi o que obteve a melhor média (9,93%).
Neste ano, as lojas já anteciparam a liquidação de inverno e, em 2002, fizeram o mesmo com a liquidação de verão para elevar o caixa comprar novas coleções.
Há uma boa notícia. Ainda que entre os entrevistados (foram 650 lojas) mais de 20% estejam com estoque acima ou muito acima do desejado, 45% afirmam ter atingido o patamar esperado.
Isso não fez, entretanto, com que os pedidos de novas encomendas crescessem de forma acelerada. Mais de 59% das lojas resolveram solicitar uma quantidade de itens -para a venda no futuro- igual ao pedido no mesmo período de 2002. Os dados são do setor no Estado de São Paulo.


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