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MERCADO FINANCEIRO
Bovespa volta aos 22 mil pontos e valorização na semana é de 5,6%; dólar encosta nos R$ 3,00
Bolsa atinge o maior nível em três meses
DA REPORTAGEM LOCAL
A um pregão de encerrar a semana, a Bolsa de Valores de São
Paulo comemora o desempenho
positivo no período. Na semana, a
Bovespa já subiu 5,6%.
Ontem a Bolsa foi favorecida
por uma combinação de notícias
tanto no cenário interno quanto
no externo. Nos EUA, o indicador
de inflação no atacado mostrou
recuo, enquanto o mercado esperava uma pequena alta. O número
diminuiu o temor de aumentos
mais fortes nos juros no país no
curto prazo.
A alta nas vendas no varejo detectada em maio pelo IBGE foi
um dos principais destaques internos.
No pregão de ontem, a Bovespa
registrou alta de 1,81%, mesmo
com as quedas registradas nas
Bolsas norte-americanas. O Ibovespa (índice que reúne as ações
mais negociadas) foi aos 22.064
pontos, maior patamar em três
meses. Apenas quatro ações do
Ibovespa recuaram.
O dólar voltou a recuar e aos
poucos se aproxima dos R$ 3,00.
A moeda norte-americana caiu
0,30%, vendida a R$ 3,017 no fim
do dia.
O movimento financeiro negociado na Bolsa se manteve alto,
como tem sido nos últimos dias, e
ficou em R$ 1,38 bilhão.
As ações da Companhia Vale do
Rio Doce foram as mais negociadas e foram responsáveis por R$
155,2 milhões do giro total.
Altas
Os rumores de que a Vale teria
desistido de comprar a mineradora canadense Noranda tiveram
boa resposta do investidores. O
papel com direito a voto (ON) da
Vale fechou com alta de 4,75%. A
ação PNA subiu 3,98%.
A informação de que há previsão de queda nas receitas da Embratel afetou as ações da tele no
pregão de ontem. O papel preferencial da Embratel Participações
liderou as perdas do pregão, com
baixa 3,2%.
O setor elétrico foi destaque ontem na Bolsa, movido pela expectativa dos investidores com a publicação dos decretos para o novo
modelo do setor.
O IEE (índice que acompanha
as empresas de energia elétrica)
registrou alta de 2,9%. As cinco
maiores altas do dia ficaram com
papéis de elétricas. Na liderança
das valorizações ficou a ação com
direito a voto da Eletrobras, que
subiu 7,8%.
(FABRICIO VIEIRA)
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