São Paulo, sexta-feira, 16 de julho de 2004

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MERCADO FINANCEIRO

Bovespa volta aos 22 mil pontos e valorização na semana é de 5,6%; dólar encosta nos R$ 3,00

Bolsa atinge o maior nível em três meses

DA REPORTAGEM LOCAL

A um pregão de encerrar a semana, a Bolsa de Valores de São Paulo comemora o desempenho positivo no período. Na semana, a Bovespa já subiu 5,6%.
Ontem a Bolsa foi favorecida por uma combinação de notícias tanto no cenário interno quanto no externo. Nos EUA, o indicador de inflação no atacado mostrou recuo, enquanto o mercado esperava uma pequena alta. O número diminuiu o temor de aumentos mais fortes nos juros no país no curto prazo.
A alta nas vendas no varejo detectada em maio pelo IBGE foi um dos principais destaques internos.
No pregão de ontem, a Bovespa registrou alta de 1,81%, mesmo com as quedas registradas nas Bolsas norte-americanas. O Ibovespa (índice que reúne as ações mais negociadas) foi aos 22.064 pontos, maior patamar em três meses. Apenas quatro ações do Ibovespa recuaram.
O dólar voltou a recuar e aos poucos se aproxima dos R$ 3,00. A moeda norte-americana caiu 0,30%, vendida a R$ 3,017 no fim do dia.
O movimento financeiro negociado na Bolsa se manteve alto, como tem sido nos últimos dias, e ficou em R$ 1,38 bilhão.
As ações da Companhia Vale do Rio Doce foram as mais negociadas e foram responsáveis por R$ 155,2 milhões do giro total.

Altas
Os rumores de que a Vale teria desistido de comprar a mineradora canadense Noranda tiveram boa resposta do investidores. O papel com direito a voto (ON) da Vale fechou com alta de 4,75%. A ação PNA subiu 3,98%.
A informação de que há previsão de queda nas receitas da Embratel afetou as ações da tele no pregão de ontem. O papel preferencial da Embratel Participações liderou as perdas do pregão, com baixa 3,2%.
O setor elétrico foi destaque ontem na Bolsa, movido pela expectativa dos investidores com a publicação dos decretos para o novo modelo do setor.
O IEE (índice que acompanha as empresas de energia elétrica) registrou alta de 2,9%. As cinco maiores altas do dia ficaram com papéis de elétricas. Na liderança das valorizações ficou a ação com direito a voto da Eletrobras, que subiu 7,8%.
(FABRICIO VIEIRA)


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