DA REDAÇÃO

Um dia após a cotação do petróleo registrar seu maior valor desde o início de junho, a Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) confirmou ontem que aumentará a sua produção em 500 mil barris diários a partir de 1º de agosto. O comunicado acalmou os mercados onde a commodity é negociada.
Em Nova York, o barril para entrega em agosto perdeu 20 centavos de dólar e encerrou cotado a US$ 40,77. Apesar da queda, o valor de fechamento ainda está nos níveis mais elevados em seis semanas. Neste mês, a alta acumulada já chega a 10%.
O barril do tipo brent também registrou queda, de 43 centavos de dólar, para fechar em Londres negociado a US$ 38,11.
Os preços do petróleo começaram a ceder no mês passado com a decisão da Opep de elevar a sua produção diária em 2 milhões de barris a partir de julho.
Na ocasião (uma reunião no dia 3 de junho, no Líbano), 10 dos 11 países-membros da Opep anunciaram que poderiam também elevar em agosto a produção em mais 500 mil barris diários -caso considerassem necessário.
O comunicado da Opep de ontem foi justamente a confirmação desse aumento, que, inicialmente, seria discutido na reunião da entidade na próxima quarta-feira, em Viena (Áustria). O encontro foi cancelado ontem.
Com o aumento em agosto, a produção diária da Opep passará para 26 milhões de barris.