São Paulo, quarta-feira, 16 de julho de 2008

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Petroleiros ameaçam paralisar refinarias

Federação decide por greve de 2 dias amanhã e na sexta

DA SUCURSAL DO RIO DA FOLHA ONLINE, NO RIO

Em reunião ontem, a FUP (Federação Única dos Petroleiros) decidiu iniciar greve de 48 horas nas refinarias e terminais de distribuição de derivados da Petrobras a partir de amanhã.
Não haverá troca de turno e as operações serão mantidas pelos funcionários que irão permanecer nas unidades.
Inicialmente, 12 sindicatos não vão paralisar a produção das refinarias e plataformas.
Um dos motivos é que, se tomassem essa iniciativa, teriam de comunicar a Petrobras com 72 horas de antecedência.
Ficou acertado, porém, que na semana que vem haverá nova assembléia, na qual será votada a proposta de greve nacional com corte de produção.
Os petroleiros pleiteiam maior participação nos lucros da Petrobras. O diretor da FUP, José Genivaldo Silva, disse que a estatal apenas determina o valor que os petroleiros vão receber, sem negociá-los.
O movimento, segundo Silva, também apóia petroleiros das plataformas da bacia de Campos, em greve desde ontem.
A greve no norte fluminense, no entanto, perdeu força. Ontem, a produção se normalizou, após cair apenas 4% ao final do dia anteontem. Pela manhã, chegou, porém, a recuar 17% -ou 300 mil barris.
O diretor do Sindipetro-NF (Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense), José Maria Rangel, negou que a greve tenha fracassado, apesar de a Petrobras ter normalizado a produção com equipes de contingência. Segundo ele, entre 0h e 5h de segunda-feira, a estatal chegou a deixar de produzir 500 mil barris/dia, em média.
Hoje, o sindicato se reúne com a Petrobras para discutir o pleito de considerar o dia de retorno das plataformas como dia de trabalho. A empresa considera esse dia como mais um período de descanso.


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