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SAIBA MAIS
Desconto direto no salário não é prática comum
DA REPORTAGEM LOCAL
A idéia de usar o desconto
em folha de pagamento como
garantia para empréstimos
bancários e, assim, cobrar juros
menores, não é uma prática comum em outros países.
Nos Estados Unidos, uma
das garantias mais comuns é o
próprio produto que se quer
comprar. O consumidor, por
exemplo, pede US$ 20 mil ao
banco para comprar um carro
e dá o carro como garantia.
Cliff Northup, diretor da National Credit Union Administration (agência governamental que cuida de assuntos relacionados a créditos), diz que os
juros para pessoas físicas no
país dependem do histórico de
quem pede o financiamento.
"Se você sempre pagou em
dia suas dívidas, os juros cobrados serão mais baixos, de 5% a
7% ao ano. Se tem histórico de
inadimplência, serão mais altos." Não é proibido fazer o
desconto na folha de pagamento, diz Northup, se o cliente e o
banco concordarem com isso.
Isso, porém, é considerado trabalhoso para o banco.
Na Argentina, embora não
exista regulamentação oficial
sobre o assunto, os bancos não
fazem o desconto no salário,
diz Segundo Rafael Ver, sócio
da consultoria Argentine Research.
(ALESSANDRA MILANEZ)
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