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São Paulo, sábado, 16 de agosto de 2003

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Desconto direto no salário não é prática comum

DA REPORTAGEM LOCAL

A idéia de usar o desconto em folha de pagamento como garantia para empréstimos bancários e, assim, cobrar juros menores, não é uma prática comum em outros países.
Nos Estados Unidos, uma das garantias mais comuns é o próprio produto que se quer comprar. O consumidor, por exemplo, pede US$ 20 mil ao banco para comprar um carro e dá o carro como garantia.
Cliff Northup, diretor da National Credit Union Administration (agência governamental que cuida de assuntos relacionados a créditos), diz que os juros para pessoas físicas no país dependem do histórico de quem pede o financiamento.
"Se você sempre pagou em dia suas dívidas, os juros cobrados serão mais baixos, de 5% a 7% ao ano. Se tem histórico de inadimplência, serão mais altos." Não é proibido fazer o desconto na folha de pagamento, diz Northup, se o cliente e o banco concordarem com isso. Isso, porém, é considerado trabalhoso para o banco.
Na Argentina, embora não exista regulamentação oficial sobre o assunto, os bancos não fazem o desconto no salário, diz Segundo Rafael Ver, sócio da consultoria Argentine Research. (ALESSANDRA MILANEZ)


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