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MERCADO FINANCEIRO
Nos sete pregões, valorização acumulada atinge 7,78%; dólar recuou, para fechar em R$ 2,994
Bovespa registra sétima alta consecutiva
DA REPORTAGEM LOCAL
A Bolsa de Valores de São Paulo
registrou alta em todos os pregões
da semana. No período, o principal índice da Bolsa, o Ibovespa, teve valorização de 2,88%.
Ontem, a Bolsa paulista subiu
0,56%, a sétima alta consecutiva.
Nos sete pregões de alta, a Bolsa
acumulou ganho de 7,78%.
O crescimento nos lucros e receitas de várias empresas que divulgaram seus balanços semestrais na semana animou os investidores. Das 54 ações que compõem o Ibovespa, 39 acumularam
ganho na semana.
O principal destaque de alta no
período foram as ações preferenciais da Transmissão Paulista, que
dispararam 16,96%. Outro papel
do setor elétrico que teve expressiva alta foi o PN da Cesp, que subiu 10,10%. Esses ganhos fizeram
o IEE (índice do setor elétrico) ter
alta de 4,7% na semana.
O movimento de alta fez a Bovespa voltar a encostar no seu patamar mais elevado de pontos no
ano (13.982 pontos). Ontem, o
Ibovespa fechou em 13.889 pontos. Se subir 0,7% no próximo
pregão, a Bovespa ultrapassa seu
nível recorde do ano.
Se for confirmada a expectativa
de nova redução na taxa básica de
juros (Selic), o mercado acionário
pode encontrar novo fôlego para
continuar em trajetória de alta.
Teoricamente, juros menores favorecem a migração de investidores de aplicações que acompanham os juros para o mercado
acionário.
Na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), os contratos DI
cederam mais um pouco. No DI
-que considera os juros praticados nas operações entre bancos- de prazo de vencimento
mais curto, a taxa fechou ontem
em 23,24%. A Selic está atualmente em 24,50% ao ano. Na próxima
quarta-feira, o Copom (Comitê
de Política Monetária) anuncia
sua decisão sobre os juros básicos
da economia.
O dólar encerrou a semana
abaixo de R$ 3,00. Depois de ser
pressionada nos primeiros dias
da semana, devido a uma dívida
cambial que venceu na quinta, a
moeda perdeu força. Ontem, o
dólar recuou 0,50%, para fechar
em R$ 2,994.
Os C-Bonds, títulos da dívida
brasileira de maior negociação,
fecharam ontem em US$ 0,8725,
com pequena alta de 0,29%. Os
negócios com os papéis da dívida
foram prejudicados pelo blecaute
que atingiu os Estados Unidos.
(FABRICIO VIEIRA)
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