UOL


São Paulo, sábado, 16 de agosto de 2003

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

MERCADO FINANCEIRO

Nos sete pregões, valorização acumulada atinge 7,78%; dólar recuou, para fechar em R$ 2,994

Bovespa registra sétima alta consecutiva

DA REPORTAGEM LOCAL

A Bolsa de Valores de São Paulo registrou alta em todos os pregões da semana. No período, o principal índice da Bolsa, o Ibovespa, teve valorização de 2,88%.
Ontem, a Bolsa paulista subiu 0,56%, a sétima alta consecutiva. Nos sete pregões de alta, a Bolsa acumulou ganho de 7,78%.
O crescimento nos lucros e receitas de várias empresas que divulgaram seus balanços semestrais na semana animou os investidores. Das 54 ações que compõem o Ibovespa, 39 acumularam ganho na semana.
O principal destaque de alta no período foram as ações preferenciais da Transmissão Paulista, que dispararam 16,96%. Outro papel do setor elétrico que teve expressiva alta foi o PN da Cesp, que subiu 10,10%. Esses ganhos fizeram o IEE (índice do setor elétrico) ter alta de 4,7% na semana.
O movimento de alta fez a Bovespa voltar a encostar no seu patamar mais elevado de pontos no ano (13.982 pontos). Ontem, o Ibovespa fechou em 13.889 pontos. Se subir 0,7% no próximo pregão, a Bovespa ultrapassa seu nível recorde do ano.
Se for confirmada a expectativa de nova redução na taxa básica de juros (Selic), o mercado acionário pode encontrar novo fôlego para continuar em trajetória de alta. Teoricamente, juros menores favorecem a migração de investidores de aplicações que acompanham os juros para o mercado acionário.
Na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), os contratos DI cederam mais um pouco. No DI -que considera os juros praticados nas operações entre bancos- de prazo de vencimento mais curto, a taxa fechou ontem em 23,24%. A Selic está atualmente em 24,50% ao ano. Na próxima quarta-feira, o Copom (Comitê de Política Monetária) anuncia sua decisão sobre os juros básicos da economia.
O dólar encerrou a semana abaixo de R$ 3,00. Depois de ser pressionada nos primeiros dias da semana, devido a uma dívida cambial que venceu na quinta, a moeda perdeu força. Ontem, o dólar recuou 0,50%, para fechar em R$ 2,994.
Os C-Bonds, títulos da dívida brasileira de maior negociação, fecharam ontem em US$ 0,8725, com pequena alta de 0,29%. Os negócios com os papéis da dívida foram prejudicados pelo blecaute que atingiu os Estados Unidos.
(FABRICIO VIEIRA)


Texto Anterior: Polêmica: Transgênicos devem ter novas regras
Próximo Texto: O vaivém das commodities
Índice


UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.