São Paulo, terça-feira, 16 de agosto de 2005

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Resultado pode ser maior, diz Portugal

DA REUTERS

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Murilo Portugal, assegurou ontem que a proposta para o Orçamento Geral da União para o próximo ano manterá a meta de superávit primário em 4,25% do PIB (Produto Interno Bruto).
Para 2005, no entanto, o secretário não garantiu que o governo cumprirá apenas 4,25% -até porque, segundo ele, é difícil "acertar na mosca".
"Nós estamos atualmente, no acumulado em 12 meses, em torno de 5%. Existe também a experiência histórica de que em todos os anos nós acabamos superando um pouco a meta porque a probabilidade de acertar na mosca qualquer número é quase zero", afirmou à Reuters ao ser questionado sobre a possibilidade de o governo perseguir meta fiscal mais rigorosa neste ano.
"Então, para você ter garantia de que vai fazer os 4,25%, você acaba tendo que mirar um número um pouco maior. Essa tem sido a experiência dos últimos anos, mas nós não estamos planejando nenhum número específico acima deste", afirmou.
Portugal participou ontem de evento em São Paulo sobre sonegação e carga tributária.
A proposta orçamentária para 2006 deve ser encaminhada ao Congresso até o final deste mês. Na sexta-feira, o ex-ministro da Educação e atual presidente do PT, Tarso Genro, disse que a área econômica do governo pretendia propor no Orçamento do próximo ano a elevação da meta fiscal para 5% do PIB.


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