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Resultado pode ser maior, diz Portugal
DA REUTERS
O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Murilo Portugal, assegurou ontem que a proposta para o Orçamento Geral da
União para o próximo ano manterá a meta de superávit primário
em 4,25% do PIB (Produto Interno Bruto).
Para 2005, no entanto, o secretário não garantiu que o governo
cumprirá apenas 4,25% -até
porque, segundo ele, é difícil
"acertar na mosca".
"Nós estamos atualmente, no
acumulado em 12 meses, em torno de 5%. Existe também a experiência histórica de que em todos
os anos nós acabamos superando
um pouco a meta porque a probabilidade de acertar na mosca
qualquer número é quase zero",
afirmou à Reuters ao ser questionado sobre a possibilidade de o
governo perseguir meta fiscal
mais rigorosa neste ano.
"Então, para você ter garantia
de que vai fazer os 4,25%, você
acaba tendo que mirar um número um pouco maior. Essa tem sido
a experiência dos últimos anos,
mas nós não estamos planejando
nenhum número específico acima deste", afirmou.
Portugal participou ontem de
evento em São Paulo sobre sonegação e carga tributária.
A proposta orçamentária para
2006 deve ser encaminhada ao
Congresso até o final deste mês.
Na sexta-feira, o ex-ministro da
Educação e atual presidente do
PT, Tarso Genro, disse que a área
econômica do governo pretendia
propor no Orçamento do próximo ano a elevação da meta fiscal
para 5% do PIB.
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