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Produção industrial chinesa sobe
16% e chega a patamar recorde
DA BLOOMBERG
A produção industrial da China
cresceu 16,1% em julho passado
devido ao aumento da produção
promovido por empresas como a
General Motors e a Huaneng Power International a fim de atender
à alta da demanda do país, cuja
economia é a que mais cresce na
atualidade.
A produção industrial chinesa
ampliou-se para 581 bilhões de
yuan (R$ 170,4 bilhões), patamar
recorde, após ter alcançado 619
bilhões de yuan em junho, disse
ontem o Departamento Nacional
de Estatística. A produção de automóveis disparou 55% em relação a julho de 2004.
O relatório reforça as evidências
de que a economia chinesa, cujo
percentual médio de crescimento
ficou em 8,6% na última década,
está conseguindo sustentar um
ritmo acelerado de expansão,
num momento em que o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao,
restringe o desenvolvimento de
novos empreendimentos imobiliários para contribuir para manter a inflação sob controle.
Números divulgados na semana passada mostram que a base
monetária da China expandiu-se
em julho ao ritmo mais acelerado
em mais de um ano e que as vendas do setor de varejo alcançaram
a maior alta em quatro meses.
"A economia [da China] parece
estar num mar de rosas: crescimento robusto e sem inflação",
disse o economista Frank Gong,
do JPMorgan Chase, que prevê
uma taxa de crescimento de 9%
para este ano na China. "Ainda é
possível que a taxa de crescimento surpreenda e seja mais alta devido à política monetária, que ainda está muito frouxa, e ao consumo, que está muito sólido."
Apesar disso, o aumento relativo da produção industrial em julho foi o menor registrado desde
abril passado e inferior ao crescimento de 16,8% observado no relatório de junho.
O total de investimentos estrangeiros formalizados em contrato
na China, ou seja, investimentos
firmados mas ainda não concretizados, disparou 19%, passando a
US$ 98,6 bilhões nos primeiros
sete meses deste ano, disse o Ministério do Comércio da China
ontem.
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