São Paulo, terça-feira, 16 de agosto de 2005

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Produção industrial chinesa sobe 16% e chega a patamar recorde

DA BLOOMBERG

A produção industrial da China cresceu 16,1% em julho passado devido ao aumento da produção promovido por empresas como a General Motors e a Huaneng Power International a fim de atender à alta da demanda do país, cuja economia é a que mais cresce na atualidade.
A produção industrial chinesa ampliou-se para 581 bilhões de yuan (R$ 170,4 bilhões), patamar recorde, após ter alcançado 619 bilhões de yuan em junho, disse ontem o Departamento Nacional de Estatística. A produção de automóveis disparou 55% em relação a julho de 2004.
O relatório reforça as evidências de que a economia chinesa, cujo percentual médio de crescimento ficou em 8,6% na última década, está conseguindo sustentar um ritmo acelerado de expansão, num momento em que o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, restringe o desenvolvimento de novos empreendimentos imobiliários para contribuir para manter a inflação sob controle.
Números divulgados na semana passada mostram que a base monetária da China expandiu-se em julho ao ritmo mais acelerado em mais de um ano e que as vendas do setor de varejo alcançaram a maior alta em quatro meses.
"A economia [da China] parece estar num mar de rosas: crescimento robusto e sem inflação", disse o economista Frank Gong, do JPMorgan Chase, que prevê uma taxa de crescimento de 9% para este ano na China. "Ainda é possível que a taxa de crescimento surpreenda e seja mais alta devido à política monetária, que ainda está muito frouxa, e ao consumo, que está muito sólido."
Apesar disso, o aumento relativo da produção industrial em julho foi o menor registrado desde abril passado e inferior ao crescimento de 16,8% observado no relatório de junho.
O total de investimentos estrangeiros formalizados em contrato na China, ou seja, investimentos firmados mas ainda não concretizados, disparou 19%, passando a US$ 98,6 bilhões nos primeiros sete meses deste ano, disse o Ministério do Comércio da China ontem.


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