São Paulo, terça-feira, 16 de setembro de 2008

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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON - mzafalon@folhasp.com.br

SEM COMPRADOR
O produtor brasileiro de trigo iniciou a safra na esperança de receber pelo menos R$ 40 por saca, mas está colhendo o produto com os moinhos fora do mercado. Não encontrando compradores, o trigo despencou e está abaixo de R$ 25 por saca em algumas regiões.

PODE MUDAR
A oferta de trigo da Argentina pode ser complicada mais uma vez. Seca e geadas registradas em quase todas as regiões produtoras de trigo do país devem reduzir a produção para 12,5 milhões de toneladas na safra 2008/9, contra 16 milhões de toneladas na anterior.

ALCANCE MAIOR
Em poucas semanas, todos os produtos da BM&F devem estar espelhados na CME (Chicago Mercantil Exchange). Com isso, a Bolsa brasileira vai ganhar visibilidade em outros 100 mil terminais, espalhados por 80 países. Algumas semanas depois, será a vez de os produtos da CME estarem espelhadas na BM&F.

FACILIDADE
Com essa interligação das duas Bolsas, a brasileira ganha investidores lá fora. Ao mesmo tempo, o acesso dos brasileiros à norte-americana fica mais fácil. Os investidores nacionais podem negociar na CME, pagando em reais pela BM&F, sem necessidade de enviar dólares para fora do país.

NOVAS REGRAS
Os órgãos reguladores da União Européia, visando apertar as regras e otimizar a proteção animal, querem mudar o modo de abate de bois, porcos e aves, apurou a Reuters. Um texto com novos procedimentos deve ser publicado hoje pela comissão responsável.

NOVAS TECNOLOGIAS
As regras de como o abate deve ser feito são de 1993, e especialistas da comissão responsável querem atualizações. Cresceram as preocupações com o bem-estar animal. "A matança de animais durante as epidemias levanta questões acerca dos métodos utilizados para a execução do abate", segundo a comissão.

TRANSPORTE MARÍTIMO
Os fretes marítimos de matérias-primas atingiram ontem o menor valor dos últimos 18 meses, segundo índice da Bolsa do Báltico. A queda se deve à turbulência nos mercados financeiros, à queda dos preços das commodities e às preocupações sobre o crescimento econômico global.

FRANGO EM BAIXA
O preço do frango inicia a semana em queda. Ontem, o quilo da ave viva foi comercializado a R$ 1,85 nas granjas do interior de São Paulo. As fracas vendas no varejo nas últimas semanas provocaram a redução nos preços da ave. Em 30 dias, a queda é de 5,1%.


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