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Mantega diz que grupo assumiu o papel do G7
DA ENVIADA A WASHINGTON
O ministro da Fazenda,
Guido Mantega, destacou
ontem a reorganização da ordem decisória mundial como
um dos principais avanços da
cúpula do G20 que terminou
ontem em Washington. "Não
se trata mais do G7 [países
mais ricos], que terá funções
mais locais, mas do G20 na
testa das decisões globais.",
afirmou nos EUA.
Segundo ele, ficou a cargo
do Brasil, com Reino Unido e
Coréia do Sul, a organização
dos grupos técnicos de trabalho antes da próxima reunião
de chefes de Estado do G20,
em 30 de abril. Será dos britânicos em 2009 a presidência do G20, posto atualmente
ocupado pelos brasileiros.
Em seguida, será a vez dos
sul-coreanos.
Os grupos deverão elaborar uma proposta para oferecer novas regulamentações
financeiras e sugestões de
políticas em resposta à crise.
Serão convidados ministros
de Fazenda de outros países,
técnicos e também o setor
privado e os bancos centrais,
de acordo com Mantega.
"A idéia que está colocada
é que é preciso uma regulamentação internacional,
mas que não exclua as regras
nacionais. Mas não vamos
inventar a roda na regulamentação. A questão é regular, definir o nível de alavancagem, estabelecer uma regra do setor financeiro não-bancário (como mercado de
derivativos e de futuros)."
Mantega ressaltou ainda
que venceu na cúpula a posição brasileira de politização
do G20, consolidado agora
como fórum de chefes de Estado e não mais de ministros
ou de presidentes de bancos
centrais.
(AM)
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