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São Paulo, terça-feira, 16 de dezembro de 2003

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PAINEL S.A.

Bola...
Crescimento de 3,7%, juros a 14,5%, inflação a 6,5% e dólar a R$ 3,25. Essas previsões constam da edição de dezembro do GV Prevê, publicação da Fundação Getúlio Vargas.

...de cristal
Mas a economia só terá mesmo condições de decolar depois de 2007, segundo o documento da FGV.

Emprego em baixa
O nível de emprego na construção civil de São Paulo caiu pelo quinto mês seguido. Em outubro, registrou queda de 0,07%, segundo pesquisa do SindusCon-SP e da GV Consult. Em relação a outubro de 2002, as perdas chegam a 2,47%, o equivalente a 8,8 mil vagas.

Na pauta
A Eletros reúne nesta semana seus associados para tratar da elevação do preço do aço, de cerca de 15%, que a siderúrgicas estão impondo a partir de janeiro. A entidade considera o aumento abusivo e teme que o reflexo nos preços prejudique a perspectiva de recuperação do setor, com quedas de vendas há três anos.

Suspense
A TAM deve anunciar até o fim deste ano o nome de seu novo presidente, para substituir Luiz Antonio de Barros, que estava interinamente na presidência. A expectativa é que em 2004 a companhia assuma uma política mercadológica mais agressiva, relembrando os tempos do comandante Rolim.

De férias
Luiz Guilherme Schymura (Anatel) entrou de férias ontem. Só volta provavelmente depois do recesso do conselho da Anatel, no dia 6 de janeiro.

Com sede
A primeira campanha publicitária da W/Brasil, de Washington Olivetto, para a Kaiser será antecipada. Prevista para janeiro, a nova campanha entra no ar ainda nesta semana.

Panetone light
A Village lança o primeiro panetone light sem adição de açúcar e aposta no licenciamento do Scooby Doo para a linha infantil. A expectativa é produzir mais de 12 milhões de panetones, 10% a mais do que em 2002.

Recorde
O fundo de investimento Macro RF do Bradesco bateu o recorde de R$ 6 bilhões em carteira nesta semana, um crescimento de 110,34% em relação ao mesmo período de 2002. O Macro RF é destinado a investidores pessoa física e jurídica com aplicação inicial de R$ 200 mil.

E-mail -
guilherme.barros@uol.com.br

ANÁLISE

"Super-risco" regulatório

O novo modelo para o setor elétrico agrava um paradoxo encontrado na regulação: para eliminar riscos indesejáveis de mercado, acaba-se criando riscos maiores para os investidores. Essa é a opinião de Gustavo Loyola, ex-presidente do Banco Central e sócio da consultoria Tendências. Segundo ele, para reduzir a volatilidade do preço da energia e evitar colapsos de fornecimento, o modelo baseia-se em um mercado centralizado, dominado por uma entidade estatal não-autônoma. O risco de mercado foi substituído por um "super-risco" regulatório.


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