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Congressistas fazem crítica à brecha legal
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A Casa Civil do Planalto, o
presidente nacional do PT,
deputado Ricardo Berzoini
(SP), e os acionistas da Telemar Participações (controladora da Oi) não quiseram comentar a possibilidade de
venda da Oi-BrT para o capital estrangeiro, conforme a
Folha revelou ontem.
O BNDES, via assessoria,
informou que já havia prestado à Folha, na semana passada, todos os esclarecimentos necessários e que não tinha nada a acrescentar.
Já congressistas da base
aliada e da oposição criticaram o fato de o decreto que
permitiu a compra da BrT
pela Oi e os acordos de acionistas não contarem com
mecanismos que impeçam a
nova tele de ser vendida para
o capital estrangeiro, conforme revelou a Folha ontem.
Miro Teixeira (PDT-RJ),
da Comissão de Ciência e
Tecnologia da Câmara, disse
acreditar que não há o que o
Congresso possa fazer agora,
mas no futuro, caso a venda
para um empresa do exterior
aconteça. Ele disse que a
própria Lei Geral das Teles
poderia ser usada para barrar uma transação.
O presidente nacional do
PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), afirmou que o governo está sendo contraditório
ao usar o argumento que a de
compra da BrT pela Oi formaria uma empresa nacional para se opor a grupos estrangeiros, mas não impedir
formalmente a sua venda.
O Opportunity informou
que o banqueiro Daniel Dantas não foi um dos maiores
beneficiários da venda BrT
para a Oi.
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