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ECONOMIA INTERNACIONAL
País volta a atrair investidores internacionais; euro perde fôlego e cai abaixo de US$ 1,24
Indústria avança e confiança cresce nos EUA
DA REDAÇÃO
A produção industrial norte-americana cresceu pelo quarto
mês seguido em dezembro, mas o
ritmo de expansão ficou abaixo
das expectativas. Por outro lado, a
confiança dos consumidores do
país subiu ao maior nível desde
novembro de 2000.
O euro, que iniciou a semana
perto de US$ 1,29, perdeu fôlego e
fechou abaixo de US$ 1,24. Pesou
para a desvalorização um relatório, divulgado ontem, que mostrou uma recuperação da entrada
de capitais estrangeiros nos EUA.
De acordo com o Federal Reserve (banco central dos EUA), a
produção industrial cresceu 0,1%
no mês passado. A estimativa dos
analistas era de 0,4%.
O percentual de utilização da
capacidade instalada da indústria
permaneceu em 75,8%, índice
idêntico ao verificado em novembro. Economistas estimam que as
empresas apenas intensificarão
investimentos e contratações
quando a capacidade ociosa cair
abaixo de 20%.
Apesar do ainda baixo ritmo
das contratações, houve uma
inesperada melhora na confiança
do consumidor. De acordo com
números preliminares para este
mês, o índice da Universidade de
Michigan subiu de 92,6 pontos,
em dezembro, para 103,2 pontos.
O número ficou bem acima das
estimativas e exibe o melhor nível
desde novembro de 2000. Surpreendentemente, o maior avanço ocorreu na avaliação das condições atuais da economia.
"Os consumidores andavam meio céticos a respeito da economia, mas de repente perceberam
que as coisas estão melhorando", disse George Mokrzan, economista-chefe da corretora Huntington Private FInancial Group.
"Existe uma tendência de melhora no mercado de trabalho, e as
Bolsas estão em alta."
Dinheiro volta
Depois de dois meses ruins,
houve uma grande entrada de investidores internacionais no mercado norte-americano em novembro, segundo um boletim divulgado pelo Departamento do
Tesouro dos EUA. Esses recursos
são fundamentais para financiar o
déficit na conta corrente do país.
Em novembro, o investimento
líqüido (entradas menos saídas)
em ativos americanos por estrangeiros foi de US$ 87,6 bilhões. No
mês anterior, o saldo tinha sido de
US$ 27,8 bilhões e, em setembro,
de apenas US$ 4 bilhões.
O déficit dos EUA nas transações com o exterior é de aproximadamente US$ 1,5 bilhão por
dia. Se o país não recebe o equivalente a isso em investimentos, o
dólar perde valor.
O euro fechou a semana cotado
a US$ 1,2396. Na segunda-feira, a
moeda chegou a ser negociada a
US$ 1,29, mas autoridades européias acenaram com uma intervenção cambial, e a moeda recuou. A cotação de US$ 1,30 seria
uma espécie de teto para os europeus, porque acima disso poderia
afetar as exportações e a recuperação econômica da região.
Com agências internacionais
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