|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Verde-amarelo estampa mais produtos
DA SUCURSAL DO RIO
Roupas, sandálias, brinquedos, livros e cadernos
-em ano de Copa, quase
tudo ganha as cores verde
e amarela. A paixão do brasileiro pelo futebol explica
os lançamentos.
"Com a Copa de 2014 no
Brasil, as empresas estão
começando a se movimentar para construir uma relação com o tema", afirma
André Frota, da agência de
marketing promocional
Future Group.
Muitas decidiram investir em linhas de produtos
alusivas ao torneio. É o caso da Hering, que na Copa
de 2006 tinha 46 artigos
do tipo nas lojas e agora já
está com 107. São camisetas, casacos, cintos e até
cuecas e calcinhas que fazem referência à seleção.
A Havaianas, que há
quatro anos lançou linha
de 32 sandálias com estampas das seleções, resolveu repetir a experiência neste ano.
Livros sobre o assunto já
começam a ocupar mais
espaço. Só a editora Contexto tem sete lançamentos previstos até a Copa.
No setor de brinquedos,
os lançamentos alusivos à
Copa são vistos como incremento às vendas antes
do pico normal do setor,
entre outubro e dezembro.
A Grow, por exemplo, distribui a partir de março o
"Super Trunfo Seleções da
Copa 2010". No jogo, cada
carta representa uma das
equipes participantes.
Cornetas, maracas e reco-recos também já começam a chegar às lojas nas
cores da seleção. A BrasilPlast investiu R$ 250 mil
no desenvolvimento da linha da Copa. A vuvuzela,
famosa corneta das torcidas africanas, que a empresa fabrica há 15 anos,
desta vez deve ter lugar de
destaque nas vendas.
Não é apenas das fábricas brasileiras, porém, que
virão os produtos para a
festa dos torcedores.
Alexandre Serebrenik,
membro da Associação
Brasileira de Importadores de Produtos Populares, diz que os itens em
verde-amarelo devem representar 10% do total
movimentado por sua empresa, a importadora
Atlântico. São acessórios
para cabelo, perucas e objetos de decoração que começam a vir da China.
Texto Anterior: Setores veem expansão de 2 dígitos com Copa do Mundo Próximo Texto: Vinicius Torres Freire: Mercado paulista quer ser global Índice
|