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Créditos virariam ações
Projeto prevê Boeing e GE na fusão Varig-TAM
DA REPORTAGEM LOCAL
O modelo de joint venture entre
a Varig e a TAM, elaborado por
especialistas, apesar dos sobressaltos sucessivos da primeira
companhia, prevê que credores
como a General Electric e a
Boeing sejam sócios.
A Folha apurou ontem que a
idéia é que as empresas transformariam seus créditos a receber
em ações. O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) também participaria da nova companhia, com
injeção de capital.
Os responsáveis pela elaboração
do modelo esperam que os 240
membros do colégio deliberativo
da Fundação Ruben Berta, dona
da Varig, votem a favor da joint
venture. O colégio é formado por
antigos funcionários. Sua reunião
deve ser convocada dentro de algumas semanas pelo conselho da
fundação.
Há, porém, um racha dentro do
conselho, o que pode resultar na
desaprovação do modelo. Seu
presidente, Yutaka Imagawa, tem
se posicionado contra o negócio.
Rivais dele, como o conselheiro
George Ermakoff, pretendem
convencer o colégio deliberativo a
aprovar uma versão do modelo
que separa seis empresas saudáveis da FRB-Par da joint venture.
A Tropical (hotéis), Sata (serviços
de terra), Varig Travel (turismo),
Amadeus (softwares), Vem (manutenção) e Varig Log (carga) não
participariam do negócio.
A separação das empresas poderia evitar que a curadoria de
fundações do Rio Grande do Sul,
que fiscaliza a fundação, vete a
joint venture.
(LV)
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