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São Paulo, quinta-feira, 17 de abril de 2003

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Créditos virariam ações

Projeto prevê Boeing e GE na fusão Varig-TAM

DA REPORTAGEM LOCAL

O modelo de joint venture entre a Varig e a TAM, elaborado por especialistas, apesar dos sobressaltos sucessivos da primeira companhia, prevê que credores como a General Electric e a Boeing sejam sócios.
A Folha apurou ontem que a idéia é que as empresas transformariam seus créditos a receber em ações. O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) também participaria da nova companhia, com injeção de capital.
Os responsáveis pela elaboração do modelo esperam que os 240 membros do colégio deliberativo da Fundação Ruben Berta, dona da Varig, votem a favor da joint venture. O colégio é formado por antigos funcionários. Sua reunião deve ser convocada dentro de algumas semanas pelo conselho da fundação.
Há, porém, um racha dentro do conselho, o que pode resultar na desaprovação do modelo. Seu presidente, Yutaka Imagawa, tem se posicionado contra o negócio.
Rivais dele, como o conselheiro George Ermakoff, pretendem convencer o colégio deliberativo a aprovar uma versão do modelo que separa seis empresas saudáveis da FRB-Par da joint venture. A Tropical (hotéis), Sata (serviços de terra), Varig Travel (turismo), Amadeus (softwares), Vem (manutenção) e Varig Log (carga) não participariam do negócio.
A separação das empresas poderia evitar que a curadoria de fundações do Rio Grande do Sul, que fiscaliza a fundação, vete a joint venture. (LV)


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