São Paulo, segunda-feira, 17 de junho de 2002

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AÇÕES

Banco corta preço justo e P/L do papel da empresa estatal

HSBC rebaixa as perspectivas para Petrobras, que emitirá debêntures

DA REPORTAGEM LOCAL

Na carteira das "Dicas" desta semana, o HSBC modificou a sua previsão de preço justo e P/L para a Petrobras PN. O preço justo, que estava em R$ 77,40, caiu para R$ 72,10. Já o P/L foi alterado de 5,9 para 5,5 anos.
Segundo Fábio Zagatti, analista do HSBC, as modificações foram feitas porque, na semana passada, a Petrobras anunciou que o seu conselho de administração aprovou a emissão de até US$ 1 bilhão em ações preferenciais e de até US$ 500 milhões em debêntures e em títulos conversíveis em ações.
As ações poderão ser colocadas no mercado interno e externo e isso acontecerá, se as condições estiverem favoráveis, no terceiro trimestre. Os recursos captados serão aplicados no programa de investimentos e deverão aliviar o endividamento da empresa.
A emissão, no entanto, representará uma diluição do capital de, aproximadamente, 7,35%. Por isso a necessidade de reduzir o preço justo projetado da ação.
O mercado continua sem tendência definida, e o melhor a fazer, na opinião de Álvaro Bandeira, diretor da Ágora, é "ficar quieto, sem mexer na carteira, optando por alternativas conservadoras". Os mercados, diz, tanto no exterior como no Brasil, estão muito desequilibrados. "Com essa conjuntura, não dá para enxergar muito à frente."



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