São Paulo, quarta-feira, 17 de junho de 2009 |
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Vaivém das commodities MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@grupofolha.com.br EM BAIXA Os preços do açúcar se mantêm aquecidos no mercado internacional, mas continuam em queda internamente. Embora existam bons fundamentos para o produto no exterior, o recuo interno se deve à maior oferta, devido à necessidade de as usinas fazerem caixa. OFERTA MAIOR A saca de açúcar recuou para R$ 41,80 ontem nas usinas paulistas, segundo pesquisa diária do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP. Em março, o produto estava próximo de R$ 50, recuando para R$ 46 em abril e para R$ 44 em maio. RECUPERAÇÃO Após forte queda, a carne suína começa a se recuperar. A arroba chegou a ser negociada a R$ 57 no mercado paulista ontem, mas a maioria dos frigoríficos paga R$ 54, com alta de 52% neste mês. BOAS VINDAS AO FRIO A chegada do frio, período de maior consumo de carne suína, está pressionando os preços em um momento de menor oferta de animais. COMEÇA A SAFRA A colheita paulista de café começa simbolicamente amanhã. E bem no coração de São Paulo. Assim como Paris tem uma área de videira, São Paulo tem uma plantação de café no Instituto Biológico (Vila Mariana). Amanhã será feita a colheita. CULTURAL O Biológico foi criado em 1945, para pesquisa. Hoje, seus 1.530 pés de café arábica Novo Mundo e Catuaí têm finalidade didática, histórica e cultural, destinando-se à população que quer conhecer um cafezal. CHINESES AVISAM Os chineses avisam que vão reduzir em 7,5% a compra de soja na safra 2009/10. Os motivos, segundo a Bloomberg, são a fraca demanda por rações animais e a maior oferta interna. As importações devem cair para 37 milhões de toneladas. RECORDE Com área recorde de 157,2 milhões de hectares na safra 2009/10, a produção mundial de arroz pode atingir 448,5 milhões de toneladas, o quinto recorde seguido, segundo o Usda. PROCURA MAIOR A oferta menor de feijão de qualidade elevou a disputa pelo produto bom. A saca já atinge R$ 110,00 no campo, segundo pesquisa da Folha. SEM AGROTÓXICO Um controle de praga desenvolvido no Chile elimina o uso de agrotóxicos na produção de uva. Chamado TPC (Thermal Pest Control), e testado pela Vinícola Geisse (RS), o sistema utiliza um jato de vento laminar, lançado a 200 km por hora e a 150C, eliminando fungos, bactérias e demais pestes, diz Mario Geisse. Texto Anterior: Casa própria: Senado aprova MP de plano habitacional Próximo Texto: Pacote chinês barra compra de produtos estrangeiros Índice |
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