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Usinas e linhas de transmissão devem sair juntas
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O maior motivo para o governo acelerar o andamento
do leilão é, mais que o risco
de apagão, a necessidade de
haver sincronia na entrega
das usinas e das linhas de
transmissão.
Um eventual atraso no
cronograma das linhas de
transmissão poderia gerar
um prejuízo de grandes proporções à empresa que ficar
responsável pela construção
da usina: começaria a produção de energia, mas não teria
linha de transmissão para
distribuí-la, sendo impedida
de comercializar e obter retorno do investimento.
A energia gerada pelas usinas será entregue em Porto
Velho (RO) e de lá será enviada para Araraquara, no interior paulista, por meio de
uma linha de transmissão, de
2.500 km, a ser construída.
O leilão da linha está previsto para o primeiro semestre de 2008. O cronograma
da licitação, no entanto, não
foi iniciado, o que provoca
mais uma incerteza às interessadas no projeto do rio
Madeira, diz João Canellas,
da Camargo Correa. "[O edital] até hoje não está previsto. É um ponto que assusta."
(DB)
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