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Alimentos pressionam, e IGP-10 vai a 2% em julho
Grupo de produtos agrícolas registrou avanço de 4,66%
DA SUCURSAL DO RIO
O IGP-10 (Índice Geral de
Preços - 10) subiu 2% em julho,
acima da variação apurada em
junho (1,96%), segundo a FGV
(Fundação Getulio Vargas).
Mais uma vez, a persistente alta
dos alimentos no atacado foi o
principal fator que determinou
a alta da inflação.
Diante de aumentos nos preços de soja, milho, bovinos, carnes e aço, o IPA (Índice de Preços por Atacado) registrou alta
de 2,54% em julho. Em junho, a
variação havia sido menor:
2,21%. O subgrupo dos produtos agrícolas avançou com força em razão desses reajustes.
Subiu 4,66% em julho, mais do
que os 2,62% de junho.
De acordo com a FGV, os preços no atacado só não pressionaram mais por causa da desaceleração dos alimentos "in natura" -de 8,03% no mês passado para 1,11% em julho.
Apesar da forte alta do aço, os
produtos industriais cederam
neste mês e registraram variação positiva de 1,71%. Em junho, o subgrupo havia subido
2,06%. Contribuiu para a desaceleração a queda dos aparelhos de telefone celular -
-4,66% em julho.
No varejo, os preços também
cederam, puxados para baixo
principalmente pela retração
dos produtos "in natura". O
IPC (Índice de Preços ao Consumidor) teve alta de 0,65% em
julho. Em junho, a variação havia sido de 0,93%.
Dentre os alimentos, os destaques de queda foram mamão
papaya (-14,85%), alface (-7,97%), vagem (-9,02%) e banana-prata (-4,71%). A redução de
0,40% na tarifa de energia também ajudou a conter a inflação
apurada no varejo, de acordo
com a FGV.
Sem grandes pressões de reajustes salariais, o INCC (Índice
Nacional de Custo da Construção) também desacelerou. Passou de 2,66% em junho para
1,50% em junho. Os materiais e
serviços subiram 1,59% em julho, pouco acima da variação do
custo da mão-de-obra (1,40%).
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