|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Publicitários defendem auto-regulamentação
Carta contra limite a anúncios será enviada ao Congresso
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O 4º Congresso Brasileiro
de Publicidade acabou ontem
em São Paulo com mais críticas a iniciativas de limitar
campanhas publicitárias e nova defesa da auto-regulamentação do setor.
Os cerca de 1.500 publicitários que participaram do evento aprovaram carta de repúdio
aos cerca de 250 projetos de
lei que tramitam no Congresso para restringir alguns tipos
de propaganda, como de bebidas e cigarros. O texto será enviado a senadores e deputados.
"A publicidade não causa
obesidade, alcoolismo ou acidentes de trânsito. É ela que
viabiliza do ponto de vista financeiro a liberdade de imprensa e a difusão de cultura e
entretenimento para toda a
população", diz a carta.
O evento terminou com a
aprovação de propostas que,
para os publicitários, devem
promover melhorias na profissão. Uma delas foi uma
menção de apoio à criação da
Frente Parlamentar da Comunicação Social. Segundo o presidente do congresso, Dalton
Pastore, a frente será "um elo
entre os interesses legítimos
das empresas de comunicação
e o Congresso Nacional".
Outra proposta do evento é
que não se obrigue os anunciantes a falar mal de seus produtos. Seria o caso das advertências sobre os prejuízos à
saúde de produtos como o cigarro, como exemplificou o
presidente do Conar (Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária), Gilberto Leifert.
As propostas elaboradas durante o evento serão encaminhadas ao Legislativo e a entidades do setor, de acordo com
Pastore. O congresso anterior,
realizado há 30 anos, levou à
criação do Conar.
Texto Anterior: Vaivém das commodities Próximo Texto: Congresso Nacional cria frente que deve atuar na publicidadeI Índice
|