DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O secretário do Tesouro Nacional, Joaquim Levy, disse ontem que o governo poderá fechar o ano com um superávit primário (economia para pagamento de juros) maior do que o previsto, caso haja uma "aceleração da economia". A meta de superávit primário do setor público (governo central, Estados e municípios) para o ano é de 4,25% do PIB. Mas no primeiro semestre o país já havia economizado 6,43%.
"Não sei como os Estados, os municípios e as estatais vão se comportar até o final do ano, e é complicado gastar por conta. Não devemos nos precipitar, mas, se crescermos, tivermos uma bela aceleração da economia, é natural que até aconteça um aumento de superávit primário", disse. Segundo ele, boa parte do superávit vem sendo alcançada devido ao bom desempenho das estatais e ao crescimento da economia.


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