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Outro lado
Marcas negam esquema ou não comentam
DA REPORTAGEM LOCAL
As empresas envolvidas
na ação da Polícia Federal
foram procuradas ontem
pela Folha para se posicionar sobre as acusações
de crime fiscal. A maior
parte delas disse ainda estar prestando esclarecimentos às autoridades ou
não quis se manifestar.
Outras empresas negam.
As companhias procuradas tiveram o nome citado pela PF na lista de investigados ou estão envolvidas no caso, apurou a
Folha. Procurada pela reportagem, a Shoptime
-empresa da Lojas Americanas- informa que "tomou conhecimento do envolvimento de sua marca
pela imprensa e que desconhece a informação de
que algum de seus fornecedores esteja envolvido
em atividade ilícita".
A Daslu informou que
"nunca fez negócios com a
Opus Trading", importadora que integrava um esquema de sonegação desbaratado ontem na operação Dilúvio. A trading teria
sido utilizada pela butique
até meados de 2005.
"A Daslu trabalha hoje
com mais de 300 fornecedores e nenhuma dessas
empresas é objeto de investigação da operação Dilúvio", informou a butique. A PF também informou que o esquema de sonegação teria sido utilizado por fornecedores do
empresário Law Kin
Chong, apontado como o
principal contrabandista
do Brasil. O advogado de
Law, Aldo Bonametti, disse que não tinha conhecimento da operação ou do
envolvimento de Law.
A Folha não conseguiu
localizar o advogado de
Marco Antonio Mansur,
que supostamente atuava
como chefe do esquema
em São Paulo. Numa das
empresas dele, a Opus
Trading, um funcionário
disse não saber quem defendia Mansur.
Também procurada, a
Elgin não respondeu ao
questionamento até o fechamento desta edição. A
Britânia disse que não iria
se manifestar oficialmente. A Maxwell e a Gráfica
Cinco Irmãos não foram
localizadas. A Plena Comercial Atacadista, que
distribui as mercadorias
importadas da Sharp, foi
procurada em seu escritório, em São Paulo. Mas os
responsáveis não foram
encontrados.
A Cil Comércio de Informática informou que se
pronunciaria ontem, mas
isso não aconteceu. O grupo Via Veneto, dona das
marcas Brooksfield, Via
Veneto e Harry's, informa
que "não tem nada a declarar sobre o assunto
neste momento" e que a
área jurídica está estuda a
questão. A joalheria H.
Stern não localizou a direção para comentar o caso.
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