DA REPORTAGEM LOCAL

Erich Castilhos, advogado do Auto Posto Salú, afirma que o proprietário do posto ficou surpreso com a ação de fiscalização dos fiscais da Fazenda paulista e que vai recorrer à Justiça para reabrir o estabelecimento. "O posto adquire gasolina de três distribuidoras. Os fiscais têm de procurar por elas."
Castilhos diz que o posto sempre faz exame de densidade da gasolina e da quantidade de álcool no produto. "Entendo que os fiscais [da Fazenda] desrespeitaram as regras processuais do Estado de Direito. Eles não avisaram que encontraram problema no combustível e já partiram para o lacre."
Castilhos diz que o posto, que sempre participou de licitações, não trabalharia com combustível adulterado para correr riscos de perder esses importantes clientes.
Sobre o fato de a ANP ter, em seu site, registro de o Salú ter sido autuado em janeiro de 2002, Castilhos diz que o posto "já foi inocentado depois de entrar com recursos para pedir o cancelamento da autuação. Havia um vazamento no tanque, e a umidade da terra passou para o álcool. O tanque foi trocado, e o posto, inocentado." (FF)


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