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Bactéria pode transmitir mormo ou lamparão ao homem
AM fecha fronteira para cavalos
KÁTIA BRASIL
DA AGÊNCIA FOLHA, EM MANAUS
O Ministério da Agricultura e o Idam (Instituto de Desenvolvimento Agropecuário do Amazonas) baixaram ontem portaria conjunta proibindo a entrada de
animais equídeos (cavalos, mulas, burros e similares) no Estado depois que foram notificados quatro casos de mormo ou lamparão.
Dos cerca de mil cavalos existentes na capital, 500 estarão de
quarentena para combater o contágio. Não foram diagnosticados
casos em seres humanos.
Inexistente na Amazônia, o
mormo- uma doença infecto-contagiosa dos equídeos- pode
ser transmitido ao homem e também a outros animais pela bactéria Burkholderia mallei. O contágio é por via digestiva, respiratória ou cutânea. Vaqueiros e tratadores são os mais atingidos.
Os quatro casos notificados na
quinta-feira passada, em Manaus,
foram diagnosticados pelo Laboratório Paddock, em São Paulo,
para onde o veterinário Akel Cavalcante encaminhou amostras
de sangue dos cavalos da Associação dos Vaqueiros do Amazonas,
onde o foco foi confirmado.
Em comunicado ao Ministério
da Agricultura, Cavalcante disse
que os animais examinados vieram de outros Estados, provavelmente da região Nordeste. "Como a doença é uma zoonose e não
houve controle da entrada desses
animais no Amazonas, é necessário efetuar o controle e a erradicação para não comprometer a criação e não levar risco ao homem."
No Brasil, o mormo estava erradicado desde 1989. Casos em humanos só foram registrados na década de 30. Em 1998 o mormo foi notificado entre equídeos em
Pernambuco.
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