DA FOLHA ONLINE

Com o aumento das dívidas e do desemprego, o consumidor está mais pessimista. É o que mostra o Índice de Intenções do Consumidor da Fecomercio SP (Federação do Comércio do Estado de São Paulo) em setembro.
O índice teve queda de 2,15% e chegou aos 102,21 pontos em uma escala que vai de zero (pessimismo total) a 200 (otimismo total). Em agosto, ele estava em 104,46 pontos. O resultado de setembro foi o pior registrado desde abril.
Segundo a Fecomercio SP, as pessoas com renda de até cinco salários mínimos estão mais pessimistas. Para consumidores nessa faixa, os mais afetados com a queda no salário e a alta da inflação, o índice ficou em 79,21 pontos, uma queda de 2,06%.
O desemprego ainda é o maior inibidor do consumo. A preocupação com a falta de trabalho subiu de 25,78 pontos em agosto para 28,22 em setembro.
Os homens com mais de 35 anos e que ganham acima de 20 salários mínimos são os mais preocupados com o desemprego.
Mas, apesar do pessimismo com o emprego, a pesquisa mostra que o consumidor já começa a pensar em novos gastos.
Segundo a federação, 48,89% não pensam em adquirir novos bens, ante 52,22% em agosto.


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