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São Paulo, quarta-feira, 17 de setembro de 2003

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Empresa precisa ter ação no nível 2

DA SUCURSAL DO RIO

Pelas regras definidas para a liberação do dinheiro do BNDES para as distribuidoras, a maior probabilidade de o banco estatal tornar-se sócio da empresa que tomar o empréstimo seria um prêmio ao bom desempenho.
As regras obrigam toda empresa que receber o dinheiro a ter, no prazo de 42 meses, suas ações listadas, no mínimo, no nível 2 da Bovespa, que inclui empresas com padrões de transparência contábil superiores à média.
Caso a empresa consiga atingir esse padrão em até 36 meses e se, na média dos 90 pregões posteriores, ponderada pelo volume negociado, a ação tiver o preço superior ao preço de conversão das debêntures, o BNDES converterá em ações um terço dos títulos adquiridos. No caso de a empresa não conseguir entrar para o nível 2 após 42 meses da obtenção do empréstimo, os juros cobrados pelo BNDES passarão de TJLP mais 4% ao ano para TJLP mais 12% ao ano. A taxa só retornará ao original um mês depois que a empresa cumprir a exigência.
O texto das regras define a operação como "colaboração financeira". Se a BNDES Participações, subsidiária para compra e venda de títulos, tiver outra operação com a empresa beneficiária, o valor dessa operação será deduzido do montante da ajuda.
Sobre a possibilidade de o BNDES se tornar sócio de todas as empresas por falta de pagamento, a ministra Dilma Rousseff disse que essa seria um "um cenário de catástrofe", com o qual o governo não trabalha.


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