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Empresa precisa ter ação no nível 2
DA SUCURSAL DO RIO
Pelas regras definidas para a liberação do dinheiro do BNDES
para as distribuidoras, a maior
probabilidade de o banco estatal
tornar-se sócio da empresa que
tomar o empréstimo seria um
prêmio ao bom desempenho.
As regras obrigam toda empresa que receber o dinheiro a ter, no
prazo de 42 meses, suas ações listadas, no mínimo, no nível 2 da
Bovespa, que inclui empresas
com padrões de transparência
contábil superiores à média.
Caso a empresa consiga atingir
esse padrão em até 36 meses e se,
na média dos 90 pregões posteriores, ponderada pelo volume negociado, a ação tiver o preço superior ao preço de conversão das debêntures, o BNDES converterá
em ações um terço dos títulos adquiridos. No caso de a empresa
não conseguir entrar para o nível
2 após 42 meses da obtenção do
empréstimo, os juros cobrados
pelo BNDES passarão de TJLP
mais 4% ao ano para TJLP mais
12% ao ano. A taxa só retornará
ao original um mês depois que a
empresa cumprir a exigência.
O texto das regras define a operação como "colaboração financeira". Se a BNDES Participações,
subsidiária para compra e venda
de títulos, tiver outra operação
com a empresa beneficiária, o valor dessa operação será deduzido
do montante da ajuda.
Sobre a possibilidade de o
BNDES se tornar sócio de todas as
empresas por falta de pagamento,
a ministra Dilma Rousseff disse
que essa seria um "um cenário de
catástrofe", com o qual o governo
não trabalha.
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