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Crescimento
mundial e fusões
explicam alta
DA REPORTAGEM LOCAL
A manutenção do alto
crescimento mundial e o
aumento no volume de fusões e aquisições de empresas estão entre as principais razões para o salto
de 29% no IED (Investimento Estrangeiro Direto) em 2005, segundo André Costa Carvalho, diretor-técnico da Sobeet, que
participou da divulgação
do relatório da Unctad.
Embaladas pela grande
liquidez global e pela valorização nos mercados
acionários, as fusões e
aquisições representaram
78% dos US$ 916 bilhões
de IED registrados no ano
passado, comparados a
54% de 2004. Os 78% só
são inferiores aos 81% do
ano 2000, quando o volume de IED bateu o recorde
de US$ 1,4 trilhão.
O aumento dos investimentos externos de países
em desenvolvimento também ajudou na expansão, a
ponto de dar o título do relatório da Unctad: "IED de
Economias em Desenvolvimento e em Transição
-Implicações para o Desenvolvimento".
A expansão se deve à
crescente internacionalização de empresas desses
países, principalmente
asiáticos, movimento que
provocou uma mudança
radical na distribuição
geográfica de IED.
Nos anos 80, a América
Latina e o Caribe respondiam por 67% do investimento externo realizado
por países em desenvolvimento e em transição, enquanto a Ásia era responsável por 23%.
Os dados referentes ao
ano passado mostram
uma inversão das posições: a participação dos
asiáticos subiu para 62% e
a dos latinos caiu a 25%.
A mesma relação se revela no ranking das cem
maiores companhias
transnacionais de países
emergentes e em transição. Os asiáticos são donos
de dois terços das companhias listadas.
(CT)
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