São Paulo, quarta-feira, 17 de outubro de 2007

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Países admitem ceder em prol de "nova Doha"

DA REUTERS

Países em desenvolvimento como África do Sul, Índia e Brasil consideram a possibilidade de abrandar sua posição nas negociações para um novo tratado mundial de comércio, informaram diplomatas ontem.
Um documento elaborado para discussão, distribuído por autoridades indianas, indica que os países de economias emergentes podem aceitar cortes nas tarifas máximas sobre bens industrializados em troca do direito de barrar certos produtos.
O documento pede que os países desenvolvidos reduzam as tarifas máximas acima do que havia sido sugerido em um texto base para negociação distribuído em julho pelo embaixador canadense Don Stephenson, que preside as negociações da OMC (Organização Mundial do Comércio) sobre indústria.
O setor manufatureiro, conhecido no jargão das negociações comerciais como Non-Agricultural Market Access (Nama), é uma das áreas mais contenciosas das negociações para um novo acordo de liberalização do comércio na OMC.
A Rodada Doha foi lançada há seis anos para reforçar o comércio internacional de produtos agrícolas, industriais e de serviços, e ajudar os países mais pobres a exportar mais.
O ministro da Agricultura brasileiro, Reinhold Stephanes, disse que os subsídios agrícolas da União Européia (UE) e dos Estados Unidos permanecem sendo o principal obstáculo nas negociações.


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