São Paulo, domingo, 17 de novembro de 2002

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Centrais dependem de repasses de filiados

DA REPORTAGEM LOCAL

As duas principais centrais sindicais do país, CUT e Força Sindical, movimentam por ano R$ 32 milhões e R$ 1,6 milhão, respectivamente, segundo informam.
Com 3.200 sindicatos no país, a CUT sobrevive do repasse de 10% da arrecadação das entidades filiadas. Desse percentual, 2,2% ficam com a CUT nacional; 3,8%, com as CUTs estaduais; 3,5%, com as confederações, e 0,5%, com o Fundo de Solidariedade.
"As contas são transparentes. Muitos sindicatos cutistas devolvem o imposto obrigatório para os trabalhadores", afirma João Felício, presidente da CUT.
No caso da Força, a arrecadação vem da mensalidade de 1.800 sindicatos. Os filiados pagam taxa mensal de R$ 30 (rurais) a R$ 2.000, segundo tabela elaborada pela central. Mas os sindicatos maiores, como o dos metalúrgicos e o dos comerciários de São Paulo, pagam R$ 25 mil. O motivo da contribuição maior, explica Ricardo Patah, tesoureiro da central, é o elevado índice de inadimplência -superior a 60%.
Na CGT (Confederação Geral dos Trabalhadores), central com 1.100 sindicatos filiados, a arrecadação anual, de R$ 2,8 milhões, também tem como origem contribuições mensais, que variam entre R$ 50 e R$ 1.500. (CR e FF)


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