São Paulo, sexta-feira, 17 de novembro de 2006

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Professor reviveu a economia da liberdade, diz Margaret Thatcher

DA REDAÇÃO

Políticos e autoridades de bancos centrais ressaltaram o legado de Milton Friedman para a economia.
"Milton Friedman reviveu a economia da liberdade quando ela tinha sido quase esquecida. Ele era um lutador intelectual pela liberdade. Nunca houve um praticante menos triste de uma ciência triste", disse Margaret Thatcher, ex-primeira-ministra do Reino Unido.
Alan Greenspan, presidente do Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA) de 1987 a 2006, disse na terça-feira sobre Friedman que, "do ponto de vista de longo prazo, são suas realizações acadêmicas que terão impacto duradouro". "Mas eu não diminuiria o impacto profundo que ele já teve na opinião do público americano."
A maior parte do pensamento moderno dos bancos centrais vem de Friedman, disse William Poole, presidente do Fed de Saint Louis. "Antes de Milton, os economistas não eram levados a sério pelos fazedores de políticas públicas."
A colega Anna Schwartz elogiou Friedman como um professor que "fez muito para fazer da política monetária uma questão central para os realizadores de políticas públicas".
"Ele [Friedman] usou uma mente brilhante para avançar em uma visão moral -a visão de uma sociedade em que homens e mulheres são livres, livres para escolher, mas em que o governo não é tão livre para reverter as decisões deles", disse o presidente dos EUA, George W. Bush, em 2002.

O presidente do Fed, Ben Bernanke, afirmou em 2003 que o trabalho de Friedman "permeou de tal forma a macroeconomia moderna que a pior armadilha em lê-lo hoje é não ver a originalidade e o caráter revolucionário das idéias."


Com agências internacionais

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