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Mercado Aberto
GUILHERME BARROS - guilherme.barros@uol.com.br
Minc quer baixar imposto para energia eólica
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, vai pedir ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, a redução de impostos que
incidem sobre os equipamentos de geração de energia solar
e eólica com o objetivo de incentivar o desenvolvimento
dessas tecnologias, ainda muito
atrasadas no Brasil.
"O nosso parque de produção
de equipamento eólico ainda é
fraco", afirma.
Minc está preocupado com o
resultado dos últimos leilões de
energia. A matriz energética
brasileira está ficando cada vez
mais suja com o avanço das térmicas a carvão e óleo.
Por esse motivo, o ministro
afirma que serão anunciadas
medidas para estimular o crescimento das energias renováveis no Brasil.
"Nós estamos perdendo o
"vento" da história com as eólicas no Brasil. Estamos muito
atrás da China. Nosso modelo
de leilão de energia eólica está
muito travado", diz.
Segundo o ministro, a crise
global pode se transformar em
oportunidade para o ambiente.
A ameaça do aumento do consumo de petróleo por conta da
queda no preço do barril não o
assusta.
"Não acho que agora vai ser
"viva o petróleo". Eu vejo a crise
mais como uma oportunidade
de descarbonizar."
A idéia do ministro é exigir
alguma contrapartida ambiental para os setores que receberem alguma ajuda do governo.
Segundo Minc, o apoio oferecido pelo governo à indústria
automotiva, por exemplo, pode
ser uma oportunidade para as
energias alternativas.
"Queremos que se invista
mais no desenvolvimento de
carros elétricos, por exemplo.
Já que vamos ajudar, uma parte
dos recursos deve ser destinada
ao desenvolvimento de carros
que emitam menos poluentes."
Em 2009, Minc pretende
lançar uma campanha de redução da emissão de gases poluentes. "Vamos fazer uma
campanha nacional para as
pessoas regularem os motores
dos carros. A poluição causa
três buracos: um no clima, um
no pulmão e um no bolso."
HOLOGRAMA
A Cisco está trazendo ao Brasil a Telepresença, uma tecnologia para promover reuniões virtuais com uma experiência de interação mais próxima possível do real, segundo Pedro Ripper, presidente da Cisco no Brasil. A tecnologia, que
oferece sensações de voz e presença de colegas que participam da reunião a distância, quer reduzir os custos com o
deslocamento de executivos e ganhar em produtividade. Para Ripper, a Telepresença pode ser democratizada para um
dia chegar até mesmo a presídios brasileiros para visitas virtuais, interrogatórios e, quem sabe, julgamentos. A Telepresença elimina, diz Ripper, problemas que foram criticados
na videoconferência para julgamentos, como a possibilidade
de o preso esconder reações. A empresa deve fechar dois novos contratos em breve com clientes brasileiros que, segundo Ripper, pretendem aproveitar o sistema para também conectar executivos dentro de São Paulo e fugir do trânsito.
FOGOS DE ARTIFÍCIO
As cidades nordestinas estão entre os principais destinos dos turistas para o próximo Réveillon. Cerca de 65% dos pacotes vendidos
para a virada do ano são para
o Nordeste, apontam os dados da agência de viagens
on-line Rapi10. Ao lado do
Rio, Recife é a cidade que registrou o maior número de
pacotes vendidos -15% do
total. Em seguida estão as
também nordestinas Fortaleza (12%), Maceió (11%) e
Natal (10%). Em outros Estados, as mais bem cotadas
são as capitais de SC e do RS,
com 5% para cada uma.
OLHOS PUXADOS
Lee Myung-bak, presidente da Coréia do Sul, participa hoje de reunião na
Fiesp para estreitar negócios com o Brasil. Com ele
estão executivos de empresas como LG e Hyundai. Os
coreanos miram a construção de uma linha ferroviária
de alta velocidade e obras de
dragagem de portos.
BULA
A Cimed, há 30 anos no
mercado farmacêutico, vai
competir no mercado de higiene pessoal e cosméticos.
A expectativa é que a nova
linha represente 13% do faturamento do grupo em
2009.
com JOANA CUNHA e MARINA GAZZONI
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