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MERCADO FINANCEIRO
Bovespa encerrou pregão com pequena alta de 0,24%; ações de elétricas voltaram a ter baixa
Bolsa tem dia tímido à espera do Copom
DA REPORTAGEM LOCAL
À espera do Copom, o mercado
financeiro local teve um dia de negócios mornos. A Bolsa de Valores de São Paulo teve modesta alta
de 0,24%, e o dólar subiu 0,55%.
O destaque das altas na Bolsa
paulista ficou com as ações com
direito a voto da Embratel Participações, que encerraram o pregão
com ganho de 3,4%.
Os papéis ganharam novo ânimo após a informação de que a
mexicana Telmex entregou proposta para aquisição do controle
da operadora brasileira, que hoje
pertence à empresa norte-americana MCI.
Na outra ponta, as ações de empresas de energia elétrica seguiram em baixa.
A queda das ações do segmento
foi novamente motivada pelos
desdobramentos do novo modelo
para o setor elétrico, que tem sido
alvo de críticas por concentrar
muito poder nas mãos do Ministério das Minas e Energia, segundo avaliação de analistas do mercado financeiro.
Como as ações de elétricas haviam subido bastante antes da divulgação do novo modelo, foi fácil se tornarem alvo de um movimento de realização de lucros.
Quem mais caiu ontem foi o papel preferencial da Cesp, que fechou com desvalorização de
5,3%. No setor, em seguida vieram as ações preferencias da Eletropaulo (baixa de 2,6%) e o papel
PNB da Celesc (queda de 2,5%).
Retorno elevado
Mesmo com as perdas das elétricas nos últimos dias, o IEE (índice que acompanha a variação
dos preços de papéis do setor)
tem ganho acumulado de 92,4%
no ano. Essa rentabilidade é superior à do Ibovespa (principal índice da Bolsa), que está em 84,2%
no ano.
O movimento de ontem na Bolsa paulista foi bem menor que o
das últimas semanas, ficando em
R$ 932,9 milhões.
Os investidores estrangeiros seguem apostando na Bovespa. Nos
primeiros dez dias do mês, as
compras de papéis com capital estrangeiro superam as vendas em
R$ 712,5 milhões. No ano, esse
saldo está positivo em R$ 6,9 bilhões.
No início da noite de hoje, o Copom (Comitê de Política Monetária) anuncia sua decisão sobre os
juros básicos da economia. A expectativa predominante é de que
os juros sejam cortados em até 1,5
ponto percentual, recuando de
17,5% para 16% anuais.
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